O RIO MONDEGO E O CONCELHO DE PENACOVA AMEAÇADOS PELO GOVERNO
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O Governo decidiu dar mais um golpe na sobrevivência do Rio Mondego.
Depois da extracção desenfreada das areias para tapar buracos orçamentais, depois da construção de açudes, alguns sem qualquer utilidade e todos sem salvaguarda de condições para a transposição da fauna e das actividades turísticas;
Depois da luta das populações, dos Amigos do Mondego, da Confraria da Lampreia, dos Restaurantes e de várias forças vivas empenhadas na defesa do nosso rio,
Depois da acção empenhada deste Partido, tanto a nível local, como a nível nacional, nomeadamente na Assembleia da República.
Eis que renascia a esperança, com a construção da escada de peixe no açude-ponte de Coimbra, que iria permitir a subida das espécies piscícolas, entre elas a lampreia e o sável, preciosidades da nossa gastronomia e alavanca do desenvolvimento turístico do nosso concelho.
Numa altura em que se começavam a equacionar medidas de correcção ou eliminação dos piores disparates, como o açude da Rebordosa/Louredo, que estrangula o rio e impede a passagem normal das canoas.
GOVERNO AGE PELA CALADA E PREJUDICA O CONCELHO
Depois de tudo isto, vem o Governo, mais uma vez à socapa, sem qualquer discussão pública com os principais interessados empresas e utilizadores do rio, associações do ambiente, autarquias, etc, - desferir o “golpe de misericórdia” no Rio Mondego, e uma vez mais para tapar buracos orçamentais, querendo construir uma mini-hidrica na zona do Caneiro, que a ir para a frente, será um muro ao desenvolvimento deste concelho no aspecto turístico, com esse muro acabará a importante actividade de animação turística ligada à canoagem, que actualmente mais turistas traz a Penacova e que pode potenciar muitas outras actividades paralelas, como o temos demonstrado.
AMBIENTE E APROVEITAMENTO TURÍSTICO EM RISCO
Com esse muro, destroem-se postos de trabalho actuais e impede-se a criação de outros, que o desenvolvimento das actividades ligadas ao turismo proporciona;
Com esse muro, dá-se mais um golpe na fauna do rio e põe-se em causa todo o investimento que está a ser feito com a construção da escada de peixe.
O PCP EXIGE MAIS RESPEITO PELAS POPULAÇÕES E PELO AMBIENTE!
Mondego, das associações ambientalistas, dos restaurantes e das empresas de animação turística, na luta contra esse muro e exorta toda a população a insurgir-se contra mais este ataque ao nosso Rio.
O PCP tem manifestado, nos órgãos autárquicos em que está representado, a sua frontal oposição a este atentado e, mais uma vez, irá questionar o Governo, na Assembleia da República, sobre as suas intenções para o Rio e sobre a contradição deste investimento com o outro investimento que está a ser feito na escada de peixe.
O PCP EXIGE RESPEITO PELO CONCELHO E PELA GESTÃO DO INVESTIMENTO PÚBLICO
DORC DO PCP DISTRIBUI COMUNICADO CONTRA AS TAXAS MODERADORAS NA SAÚDE
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NÃO ÀS TAXAS MODERADORAS
INACEITÁVEL AUMENTO E COBRANÇA AGRESSIVA
O Governo não tem em
conta as dificuldades económicas das famílias. Não bastava o aumento das
taxas, o corte na comparticipação dos medicamentos e os cortes nos
apoios sociais (Abono de Família, Pensões, etc) tem-se verificado a
cobrança agressiva, nomeadamente nos Hospitais da Universidade de
Coimbra, a funcionários e utentes do Serviço Nacional de Saúde, de taxas
referentes a consultas realizadas há vários anos.
O Governo faz cobranças retroactivas, de legalidade duvidosa, com base
na lei do Orçamento de Estado de 2011, com prazos muito limitados de 10
dias e aplicação de coimas elevadas de 5 vezes o valor das taxas, nunca
inferiores a 100€.
Enquanto isto milhares de portugueses não têm médicos de família, muitos milhares de idosos não conseguem aviar as receitas na farmácia e muitos deixam de ir a consultas porque não têm capacidade de pagar o transporte e as taxas. É Um saque ao bolso dos utentes!
TAXAS MODERADORAS SÃO INJUSTAS
As taxas moderadoras desrespeitam a Constituição da República, que prevê que o acesso à saúde deve ser tendencialmente gratuito.
PS, PSD e CDS querem convencer-nos que estas taxas visam moderar e moralizar o acesso mas a verdade é que a introdução destas taxas visa transferir cada vez mais custos da saúde para o utente. O aumento das taxas moderadoras é o reflexo de uma política de direita de desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde.
PCP APRESENTOU PROPOSTA PARA ELIMINAR TAXAS
PS, PSD e CDS votaram contra
PS, PSD e CDS rejeitaram o projecto lei do PCP para eliminar as taxas moderadoras. Os partidos da política de direita mostraram-se fieis ao seu lema de “quem quer saúde, paga-a”!
O PCP APELA À LUTA EM DEFESA DO SNS!
A SAÚDE É UM DIREITO NÃO PODE SER UM NEGÓCIO
Encontro sobre "Agricultura Familiar e Mundo Rural - Soberania Alimentar para Portugal"
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No próximo dia 26 de Fevereiro, Sábado,
no Auditório do IPJ - Coimbra, das 10h30 às 18h00, Partido
Comunista Português realizará um Encontro
sobre "Agricultura Familiar e Mundo Rural - Soberania Alimentar para
Portugal".
No Encontro participará o Secretário
Geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
Esta iniciativa insere-se na campanha nacional "Portugal a Produzir" com
o objectivo de afirmar o valor estratégico da produção nacional para o
aproveitamento de todas as potencialidades e recursos do país, para a
criação de emprego, para o combate é dependência externa, para a
afirmação de uma via soberana de desenvolvimento.
Num momento em que se adensam as preocupações face à capacidade de
Portugal em garantir a sua soberania alimentar, este Encontro quer ser
um grito de alerta e um firme compromisso com o desenvolvimento das
potencialidades agrícolas de Portugal.
No âmbito de uma outra política para a agricultura e o mundo rural, a defesa da Agricultura e da Floresta deve constituir uma prioridade das políticas públicas que permita combater o défice agro-alimentar (na ordem dos 4 mil milhões de euros por ano), criar emprego, dinamizar as economias locais e rurais.
A situação actual reclama medidas urgentes no apoio à produção e ao rendimento dos agricultores, na concretização de importantes obras públicas e no integral aproveitamento de outras como o Alqueva, na concretização de um Plano Nacional de (re)Florestação, medida que tenham também como objectivo a concretização de uma nova Reforma agrária nos campos do sul com a liquidação da propriedade latifundiária e a racionalização fundiária pelo livre associativismo no Norte e Centro do país, respondendo assim às questões do emprego, da soberania e segurança alimentar do país.