A construção da denominada mini-hídrica de Avô no Ria Alva, situada a montante da povoação de Vila Cova de Alva, Concelho de Arganil, e a jusante da povoação de Avô, Concelho de Oliveira do Hospital, foi licenciada à Hidroeléctrica do Alva, Lda. em 1996 e concluída em 2001/2002.
O licenciamento de funcionamento terá sido condicionado aos meses de Setembro a Abril devendo repor o caudal ecológico nos restantes meses. Embora proibida de laborar, a verdade é que tal proibição tem sido violada. Em época de estio, o rio fica sem caudal por motivo da retenção das águas durante as cerca de 12 horas que a albufeira demora a encher.
Além da degradação da paisagem e dos prejuízos para o turismo, aumenta fortemente os índices de poluição, com graves riscos para a saúde das populações que dele se abastecem de água para consumo humano, designadamente de Vila Cova de Alva; Barril de Alva; Coja; Secarias; Sarzedo; Sistema de abastecimento de água a Arganil, Casal de S. José, Rochel e Casal do Frade; e Sistema de abastecimento de água a S. Martinho da Cortiça, Sarnadela e Pombeiro da Beira.
No passado dia 4 de Fevereiro, segunda-feira, Miguel Tiago, deputado do Grupo Parlamentar do PCP, Francisco Queirós, Vereador da CDU na Câmara de Coimbra, Inês Carvalho e Débora Santos, da DORC do PCP, encontraram-se em Coimbra com um conjunto de instituições culturais da cidade.
Reuniram com a Sra. Vice-Reitora da Universidade de Coimbra, Profª Clara Almeida Santos, a propósito da candidatura daquela instituição a Património Mundial da UNESCO. Almoçaram com representantes dos Organismos Autónomos da Associação Académica de Coimbra. Reuniram com direcção de A Escola da Noite e com o Sr. Director do Teatro Académico Gil Vicente. O Deputado do PCP encontrou-se ainda com activistas do Manifesto em Defesa da Cultura na Casa Municipal da Cultura.