PCP QUESTIONA GOVERNO SOBRE CENTRO EDUCATIVO DOS OLIVAIS EM COIMBRA
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O anterior Governo PS encerrou 6 Centros Educativos que estavam sob a tutela do Ministério da Justiça, sem ter havido preocupação em reforçar o número de trabalhadores dos Centros que se mantiveram abertos, a nível nacional.
Durante o turno da noite devido à falta de Técnicos Profissionais de Reinserção Social, um dos dois seguranças de serviço, assegura um turno numa das 3 Unidades Residências existentes. Desde 2007 que existem situações de trabalho não pago nas folgas, e que em caso de indisponibilidade para trabalhar nas folgas, estes trabalhadores são obrigados a justificar o
porquê. Esta situação é absolutamente inaceitável, seja em que lugar for, ainda mais num organismo que é parte integrante do sistema judicial público.
Desde 2007 que se mantém neste Centro Educativo problemas relacionados com recurso ilegal à precariedade, indefinição gerada com o processo de reestruturação dos centros educativos, problemas de segurança, falta de pessoal durante o período noturno, em que o serviço recorre a elementos da empresa privada de segurança para assegurarem um turno nocturno numa das unidades Residenciais.”
Grande Jantar em Coimbra Por um governo patriótico e de esquerda
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SOBRE O DESPEDIMENTO COLETIVO NO CASINO DA FIGUEIRA
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O PCP teve conhecimento de uma situação de despedimento coletivo de 15 trabalhadores do serviço de restauração e bebidas do Casino da Figueira da Foz.
Os trabalhadores elegeram os seus representantes para a comissão negocial e informaram a entidade patronal a 6 de Dezembro 2012, dando a conhecer os elementosque constituem a comissão, sem que até à presente data tenham tido qualquer contacto ou informação da Administração Sociedade Figueira Praia, conforme a lei prevê (art.º360.º n.º4 da Lei 7/2009 de 12 de Fevereiro). Significa isto que, ainda são desconhecidos os fundamentos do despedimento coletivo que a Sociedade Figueira Praia pretende levar a efeito bem como os elementos que sustentam este despedimento.
A Sociedade Figueira Praia, concessionária do jogo no Casino da Figueira da Foz, desde Outubro de 2012 que deixou de servir refeições diárias, tendo encerrado desde daí o serviço de restauração e bebidas. Como tal, desde 1 de Novembro que só existe o bar da sala das máquinas e serviço de bar no salão de festas quando a administração decide. Contudo, a
Administração da Sociedade Figueira Praia para assegurar o serviço de restauração e bebidas tem recorrido de forma ilegal e recorrente a uma empresa externa para assegurar todo o processo de confeção, empratamento e serviço, com recurso às instalações e equipamentos do casino.
Tal prática representa uma desresponsabilização total da Administração perante os postos de trabalho e a vida destes trabalhadores; mas poderá representar também uma efetiva cessão da posição contratual. Ao decidir extinguir os serviços próprios de restauração e bebidas e recorrer ilegalmente a empresas externas para assegurar o funcionamento destes serviços, a Sociedade Figueira Praia transfere para terceiros uma atividade que constitui uma obrigação contratual.
Acontece que nos termos da lei, designadamente do art.º15.º do DL 422/89 de 2 de Dezembro, “A transferência para terceiros da exploração do jogo e das demais atividades que constituem obrigações contratuais pode ser permitida mediante autorização (…) do membro do Governo da tutela, quanto às demais atividades que constituem obrigações contratuais. No entanto, desconhece-se qualquer autorização concedida para o efeito.
Importa ainda assinalar que, a receita bruta das salas de jogo do casino da Figueira da Foz foi de mais de 18 milhões de euros em 2011 e à data de Novembro deste ano já era mais de 15 milhões de euros. Importa ainda recordar que a Sociedade Figueira Praia é reincidente na violação dos direitos dos trabalhadores.
Importa também assinalar que estes 15 trabalhadores especializados, têm na sua maioria dezenas de anos ao serviço da Sociedade Figueira Praia e com uma média de idades a rondar os 50 anos, e que nestas condições, dificilmente encontrarão emprego nos tempos mais próximos.