
Sabemos que a estrada é perigosa e a prova disso foi a derrocada do passado dia 15 de Janeiro próximo da foz da Ribeira de Vale Bom. Também sabemos que a queda de pedras é uma constante nesta estrada, principalmente devido à falta de vigilância e manutenção que a Estradas de Portugal devia fazer, em vez de agir só depois do mal acontecer.
Mais difícil é perceber porque é que, depois da reparação do muro e da libertação de metade da via, a Estradas de Portugal voltou a obstruir a estrada, puxando as pedras para o meio em vez de as arrumar na borda e de abrir a estrada ao trânsito, embora condicionado a uma via naquele local, como era proposto pela população que ali se deslocou em manifestação no passado dia 25 de Janeiro.
Ninguém entende esta atitude da EP, que mais parece de birra contra as pessoas que se manifestaram, já que foi logo no dia a seguir ao protesto, a um domingo, que a EP mandou arrastar as pedras de novo, para o meio da via, em vez de libertar a estrada, como era pedido.
O PCP continuará a apoiar a luta das populações pela reabertura da sua estrada e saúda a criação da comissão de utentes, que promete não baixar os braços nesta luta e fazer um levantamento dos locais de risco da estrada, como já está a acontecer, passando a responsabilizar a EP pela sua reparação e pelos danos que esses perigos possam causar aos utentes.