Motoristas de Mercadorias - EM LUTA NA DEFESA DOS DIREITOS
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HORÁRIOS DESREGULADOS E INCUMPRIMENTO DA LEI
No sector do transporte internacional, há motoristas que saem de Portugal com a indicação que vão estar fora uma semana e acabam por estar três semanas ou mais. Muitos regressam a casa só para mudar de roupa para depois voltar a sair, tal é o grau de desregulação dos horários contribuindo para o aumento da exploração.
Apesar da lei obrigar as empresas a prestar um adiantamento ao motorista por conta das despesas com a viatura e com o próprio, muitas empresas não entregam qualquer valor monetário para pagamento de alimentação e outros gastos e assim empurram os motoristas para dias e dias de alimentação insuficiente. Há já casos de motoristas que tem de recorrer à solidariedade de outros, para não passar fome.
O patronato quer que se considere só o tempo de condução como horário de trabalho. Desta forma os trabalhadores estão ao serviço todos os dias, 15 e 16 horas, recebendo só o vencimento base.
A aplicação do novo código do trabalho, não obriga a baixar o preço hora praticado, antes fixa um valor mínimo, mantendo-se o contrato colectivo em vigor. À pala da dita crise e das benesses e leis que sucessivos governos de politicas de direita lhe tem oferecido, o patronato corta as ditas ajudas de custo, duplica-se o trabalho e os dias a dormir no camião.
ATACAR A CONTRATAÇÃO COLECTIVA É ATACAR OS SALÁRIOS E DIREITOS
Desde 1997 que o patronato se recusa a negociar novo contrato. O que levou a que o ordenado base de um motorista seja hoje equivalente ao ordenado mínimo.
Começaram por substituir os aumentos salariais por aumento do peso das ajudas de custo e valor de quilómetros na remuneração. Agora, a pretexto da crise, baixam os prémios e as ajudas de custo, diminuindo a remuneração dos trabalhadores.
Cortam o valor da clausula 74º, Valor remuneratório mínimo calculado na base de 2 horas diárias de trabalho extraordinário e nocturno. O patronato tenta aproveitar o abaixamento do valor das horas extra pela legislação geral de trabalho, para baixar esta compensação e não paga o restante trabalho suplementar sábados, domingos, feriados e restante trabalho extra. Os trabalhadores não podem aceitar esta diminuição.
No Transporte Nacional, corta-se também nas ditas ajudas de custo com a desculpa de que as mesmas pagam tudo, refeições, horas, dormidas, diuturnidades e mais que vier. O objectivo é obrigar a trabalhar cada vez mais e aumentar a precariedade.
MIRA - COMUNICADO CDU
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Continua o ataque a quem trabalha de forma honrada. Como temos afirmado o pacto de agressão assinado por PSD, CDS e PS com a tróica estrangeira , não resolve nenhum dos problemas nacionais, apenas continua a favorecer os mesmos de sempre.
AQUINOVA - OS TRABALHADORES NÃO PODEM SER PENALIZADOS
Com a cobertura dos governos PS e PSD/CDS, o patronato tem vindo a abusar do lay-off, redução de actividade, ou suspensão do contrato de trabalho. Foi o que se passou na AQUINOVA. Um abuso do recurso ao Lay off, que significa uma redução na remuneração dos trabalhadores transferindo custos para Segurança Social pagar.
Lay-off significa mais dificuldades para os trabalhadores e delapição dos recursos da Segurança Social. Os trabalhadores não são responsáveis pelos problemas técnicos e não podem ser penalizados. A empresa beneficiou de subsídios e benesses fiscais atribuidos pelo Estado e Autarquia. Os argumentos para receber estes subsídios foram a criação de postos de trabalho.
A Câmara/PS escolheu ser porta-voz da AQUINOVA e não ser porta-voz dos trabalhadores e das suas famílias. As trocas de galhardetes entre PSD e PS não escondem o seu comprometimento com estes abusos aos trabalhadores.
A CDU escolherá sempre ser o porta-voz dos trabalhadores.
Os trabalhadores podem contar com a CDU e com o PCP
O CUSTO DE VIDA AUMENTA, O POVO NÃO AGUENTA
Cada vez há mais pessoas desempregadas e sem protecção social. As elevadíssimas “ taxas moderadoras” impedem cada vez mais pessoas de cuidados de saúde. Cada vez há mais pessoas que deixam de comprar os medicamentos por falta de dinheiro. Hoje chega-se ao ponto de governantes considerarem que pessoas de certa idade podem não compensar o investimento na sua saúde.
COIMBRA -APRESENTAÇÃO DOS CANDIDATOS CDU
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Realizou-se dia 26 de Fevereiro, a
apresentação dos primeiros candidatos aos órgãos municipais de
Coimbra, numa sala repleta, com mais de 90 participantes, na Casa
Municipal da Cultura de Coimbra. Os candidatos foram apresentados por Fernando Martinho (Médico, eleito da CDU na Assembleia Municipal de Coimbra).
O primeiro Candidato à Assembleia Municipal de Coimbra é Manuel Rocha, referiu que:
“A CDU faz sentido exactamente por estar presente em todos esses lugares, no seu todo, e nos lugares particulares também. Por isso não enjeitamos nenhuma atribuição de responsabilidade em que possamos trabalhar pelos objectivos que nos são programa de acção e, logo, compromisso assumido perante os nossos concidadãos. Sem desvios. É com esta\disposição que encaramos cada luta que travamos. (...) Os eleitos da CDU na Assembleia Municipal e no Executivo Municipal fazem exactamente aquilo com que se comprometeram perante os eleitores que os elegeram – trabalham para que Coimbra seja um lugar de bom-viver. Às vezes conduzindo políticas, outras vezes opondo-se às políticas adoptadas propondo sempre alternativas naquele que é o traço distintivo da CDU no desempenho de cargos públicos, e que se resume à sigla “trabalho, honestidade, competência”."
Já Francisco Queirós, primeiro candidato à Câmara Municipal de Coimbra, salientou que a CDU é a alternativa e concorre para governar o concelho. A CDU tem provas dadas e presta contas à população. PSD, CDS e PS no governo do país, ou com as principais responsabilidades sobre o destino do concelho de Coimbra, já demonstraram que não são fautores ou dinamizadores de desenvolvimento...” “A Centralização do poder nos presidentes, leis de financiamento e, mais recentemente, leis de extinção de freguesias, de compromissos e outras, têm sido de facto um compromisso com um objectivo maior que perseguem – o de destruir o poder local democrático.”