PCP QUESTIONA GOVERNO SOBRE CONSEQUÊNCIAS DO TEMPORAL EM COIMBRA
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O temporal dosdias 18 e 19 de Janeiro deixou profundas marcas no distrito de Coimbra. Milhares de pessoas tiveram problemas nas habitações, sendo que as mais afectadas foram as que menos meios têm para se protegerem. Concelhos e Freguesias rurais e urbanas com interrupções de fornecimento de energia eléctrica, água e sem acesso à rede de telecomunicações, em alguns casos durante vários dias e até semanas. Empresas e explorações agrícolas com produções afectadas. Edifícios de entidades públicas gravemente afectados, escolas, centros de saúde, etc.
Durante a resposta aos problemas deste temporal ficou patente a fraca capacidade de resposta de diversas entidades. Foi evidente a inexistência de planificação que permita ter respostas atempadas, assim como a falta de meios materiais e humanos capaz de abordar fenómenos desta natureza. Duas semanas depois,subsistiam situações por resolver, nomeadamente de reposição do fornecimento de energia, de funcionamento de telecomunicações e problemas em vias de comunicação.
A falta de capacidade de resposta na resolução dos problemas do fornecimento eléctrico não pode ser desligada do processo de privatização da EDP. Este processo, orientado para a obtenção do máximo lucro, tende a aumentar encargos para os utentes, a cortar nos meios técnicos, humanos e materiais, a cortar na manutenção e investimento, a desestruturar as equipas técnicas e a entregar muitas das competências a empresas sub-contratadas com pouca capacidade de resposta e sem meios técnicos suficientes para responder a situações excepcionais. Durante a primeira resposta aos problemas foi ainda evidente a falta de meios de comunicação alternativos à rede móvel.
PCP QUESTIONA GOVERNO SOBE MINI HÍDRICA DE AVÔ
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A construção da denominada mini-hídrica de Avô no Ria Alva, situada a montante da povoação de Vila Cova de Alva, Concelho de Arganil, e a jusante da povoação de Avô, Concelho de Oliveira do Hospital, foi licenciada à Hidroeléctrica do Alva, Lda. em 1996 e concluída em 2001/2002.
O licenciamento de funcionamento terá sido condicionado aos meses de Setembro a Abril devendo repor o caudal ecológico nos restantes meses. Embora proibida de laborar, a verdade é que tal proibição tem sido violada. Em época de estio, o rio fica sem caudal por motivo da retenção das águas durante as cerca de 12 horas que a albufeira demora a encher.
Além da degradação da paisagem e dos prejuízos para o turismo, aumenta fortemente os índices de poluição, com graves riscos para a saúde das populações que dele se abastecem de água para consumo humano, designadamente de Vila Cova de Alva; Barril de Alva; Coja; Secarias; Sarzedo; Sistema de abastecimento de água a Arganil, Casal de S. José, Rochel e Casal do Frade; e Sistema de abastecimento de água a S. Martinho da Cortiça, Sarnadela e Pombeiro da Beira.