Nos próximos dias 6, 7 e 8 de Setembro realizar-se-á mais uma edição da Festa do Avante em Amora, Atalaia, Seixal. A Organização de Coimbra do PCP prepara a sua participação na maior realização político/cultural do país. 50 anos após a Crise estudantil de Coimbra no ano de 1969, "uma das mais fortes e prolongadas lutas estudantis ocorridas durante o fascismo", a Direcção da Organização Regional de Coimbra (DORC) do PCP decidiu assinalar a data na Festa do Avante!, decorando o Pavilhão de Coimbra, na edição de 2019, com fotografias emblemáticas, caricaturas e palavras de ordem da época.
No domingo 8, a DORC do PCP, pelas 11 horas, promoverá no seu espaço um debate sobre o tema "1969 - A Luta em Coimbra", com a participação dos activistas estudantis (em 1969), Carlos Baptista e Jorge Seabra, e com o Professor António José Avelãs Nunes. Com estas iniciativas a DORC do PCP pretende relembrar este "importante combate político dos estudantes contra a ditadura, a sua luta pela reconquista da sua Associação, pela liberdade associativa, pela representação estudantil nos órgãos universitários, pela reforma democrática do ensino, por uma Universidade Nova."
No espaço de Coimbra estará patente ainda uma exposição política que abordará as propostas da CDU para o desenvolvimento regional assim como se realizará também um momento de solidariedade com o povo Ucraniano, sábado, pelas 11 horas.
Os visitantes da Festa do Avante poderão encontrar ainda no espaço de Coimbra os já habituais produtos e gastronomia regionais.
A CDU levou a cabo uma acção em defesa do Serviço de Pneumologia do Hospital dos Covões, com a participação de Vasco Nogueira, Médico e Candidato da CDU e António Baião, Dirigente Sindical de Hotelaria e também candidato da CDU.
Esta foi mais uma acção da CDU para alertar para esvaziamento e a desvalorização das diversas valências médicas e cirúrgicas do Hospital dos Covões - levadas a cabo pela Administração do CHUC – atingiram recentemente também o Serviço de Pneumologia, com o anúncio de encerramento do internamento a partir de sexta próxima. A CDU sempre alertou para os efeitos nefastos da fusão dos hospitais de Coimbra.
Em Abril de 2019, o serviço de pneumologia foi formalmente extinto, deixando de ter direcção própria e passando para a alçada da Pneumologia dos HUC. Em Julho de 2019, foi confirmada “a diminuição de lotação do internamento de Pneumologia no Hospital Geral (Covões)”, resultando na concentração de camas de internamento nos já sobrelotados HUC. Tal como já sucedeu no passado e ainda sucede, a razão invocada foi a necessidade de dispor de “apoios multidisciplinares e diferenciados para doentes mais complexos” – que existiam no Hospital dos Covões até terem sido fragmentado ou mesmo eliminados pela Administração do CHUC.
A esta perda importante acresce o plano de concentrar a Urgência de Pneumologia num único serviço polivalente nos HUC, de que resulta a perda desta importante valência no Serviço de Urgência do Hospital dos Covões.
Este tem sido o curso habitual para forçar o processo de fusão e subdimensionamento das unidades que integram o CHUC, que tanto tem contribuído para o congestionamento dos serviços do pólo HUC e que prejudica significativamente a acessibilidade das populações aos serviços públicos de saúde.
Face a esta situação, a CDU sublinha a necessidade imperiosa de revitalizar o Hospital dos Covões, de travar imediatamente o desmantelamento de Serviços e de reverter o processo de fusão do CHUC, processo este que tem facilitado a instalação dos grupos privados de saúde em relação inversamente proporcional à redução da capacidade de resposta do SNS.
A luta dos profissionais e dos utentes tem sido determinante para suster esta ofensiva e será tanto mais eficaz quanto maior for a mobilização das populações e o compromisso dos deputados eleitos pelo círculo de Coimbra.
A CDU afirma de forma clara o seu programa e o seu compromisso: é tempo de avançar e garantir de uma vez por todas o direito à saúde consagrado na Constituição da República Portuguesa.
A CDU entregará a sua lista pelo círculo eleitoral de Coimbra às próximas eleições Legislativas 2019 amanhã, sexta-feira, 16 de Agosto, no Juízo Central Cível de Coimbra. A lista terá a seguinte composição:
1. Manuel Rocha
57 anos, Professor de violino.
É diplomado em Violino pelo Instituto Gnessin (Moscovo, URSS, 1988). Integrou comissões para a reforma do Ensino Artístico Especializado. Integrou a direcção do Ateneu de Coimbra. Foi director do Conservatório de Música de Coimbra e de Loulé. É músico da Brigada Victor Jara. Participou, enquanto músico, num vasto número de espectáculos e registos fonográficos. Foi autor do documentário seriado «Povo Que Canta - Passo Segundo», para a RTP. É membro da Assembleia Municipal de Coimbra. É membro da direcção do Sindicato dos Professores da Região Centro. É Membro da Comissão Concelhia de Coimbra do PCP.
2. Filipa Malva
42 anos, Cenógrafa e arquitecta.
Cenógrafa e Arquitecta. É doutorada em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra e Mestre em Espaço de Performance pela Universidade de Kent. Dirigente Sindical do CENA -STE É membro fundador da Associação Portuguesa de Cenografia e Bolseira de Pós-Doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e investigadora do Grupo de Estudos de Dança do centro de investigação INET-md.
Tem sido responsável pela cenografia e figurinos d’ O Teatrão, da Trincheira Teatro, da Casa da Esquina, dos Macadame, dos Cornalusa e do GEFAC, entre outros. Membro do Manifesto em Defesa da Cultura. Membro da DORC do PCP e do Sector Intelectual de Coimbra do PCP.
3. Vasco Nogueira,
37 anos. Médico Psiquiatra.
É Médico Psiquiatra Assistente Hospitalar no Hospital Distrital da Figueira da Foz, Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. É Coordenador do Gabinete de Apoio ao Médico da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos. Coordenador Geral do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra)
É signatário da Carta Aberta dos Profissionais de Saúde por uma Nova Maternidade no Hospital dos Covões. Membro do Manifesto em Defesa da Cultura.Dirigente do Sindicato dos Médicos da Zona Centro e Membro da DORC do PCP.
4. Paulo Coelho,
47 anos. Técnico de Emergência Médica Pré-Hospitalar.
É Dirigente associativo. É ativista na área do ambiente e agriculturas sustentáveis. Membro do Coletivo do PEV de Coimbra.
5. Inês Carvallho
36 anos. Advogada.
Mestre em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e, actualmente, doutoranda em Estudos Literários, Culturais e Interartísticos na Universidade do Porto. Membro da Assembleia Municipal de Coimbra, entre 2003 e 2005. Funcionária do PCP entre 2006 e 2018. É membro do Executivo da Direcção Regional de Coimbra do PCP e eleita pela CDU na Assembleia de Freguesia de Santo António dos Olivais.
6. Paulo Ferreira
55 anos. Operário.
É Dirigente Sindical do SITE-CN. Foi coordenador da União dos Sindicatos da Figueira da Foz. É Membro da Comissão Concelhia da Figueira da Foz do PCP e da DORC do PCP.
7. Adérito Araujo
53 anos, Professor Associado no Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra.
É independente. É membro do grupo de Análise Numérica e Optimização do Centro de Matemática da Universidade de Coimbra. Foi vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática entre 2016 e 2018, e membro da Direcção do Centro Internacional de Matemática de 2011 a 2015. Actualmente, é o Presidente do Consórcio Europeu para a Matemática na Indústria, Foi durante vários anos, director da Gazeta de Matemática, continuando, actualmente, no seu conselho editorial.
8. Libânia Pires
36 anos. Educadora de Infância.
Mestre em gestão da formação e administração educacional pela UC e licenciada em Educação de Infância pela Universidade de Aveiro. Foi Directora Técnica na IPSS - Fundação Creche Helena de Albuquerque Quadros. Foi Coordenadora do Grupo de Aveiro da Associação Rede Ex-aequo. É Membro do Conselho Nacional do Movimento Democrático de Mulheres. Membro da Comissão Concelhia da Figueira da Foz do PCP.
9. Ana Ramôa,
27 anos, licenciada em História.
Funcionária da JCP. Membro da Direcção Nacional da JCP
10. Rui Mendes
44 anos. Advogado.
Membro do Conselho de Deontologia de Coimbra da Ordem dos Advogados.Foi membro do Conselho Directivo da Faculdade de Direito da UC. Antigo repúblico “Ninho dos Matulões”. Foi Vice-Presidente da Associação Académica da UC, Membro do senado da Membro do Sector Intelectual de Coimbra do PCP.
11. Marlene Maricato
44 anos, topógrafa.
É dirigente Sindical do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL). É Membro da Comissão Concelhia de Montemor o Velho do PCP.
12. Isabel Bem-Haja
51 anos. Enfermeira
Trabalha na Maternidade Bissaya Barreto -unidade integrada no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). É dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, é representante dos trabalhadores para a área da Segurança e Saúde no Trabalho do CHUC. É Membro da Comissão Concelhia de Penacova do PCP
13. António Baião
56 anos, Controlador de Caixa.
É Dirigente sindical do Sindicato de Hotelaria do Centro. É Membro do Conselho Nacional da CGTP-IN. Eleito da CDU na Assembleia de Freguesia de Buarcos e S. Julião. É Membro da Comissão Concelhia Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP.
14. Eufémia Catarina Santos
40 anos, operária.
É Dirigente Sindical do SITE -CN. Foi Militar. É Eleita da CDU na Fregusia de Anobra - Condeixa-a-Nova. É Membro da Comissão Concelhia de Condeixa-a-Nova do PCP.
A lista da CDU por Coimbra reúne homens e mulheres ligados à vida do distrito. Da lista fazem parte militantes do PCP, do PEV e um Independente, com uma média etária de 44,6 anos e com uma composição paritária entre homens e mulheres.
Uma lista com gente trabalhadora, ligada à luta pela valorização de quem trabalha (8 candidatos são dirigentes sindicais). Uma lista que inclui dirigentes de movimentos de massas pelo acesso à criação e fruição culturais, pela defesa dos serviços públicos e das Funções Sociais do Estado, pela defesa do ambiente, por melhores acessibilidades, por mais investimento.
A lista da CDU reflete assim a insubstituível intervenção e luta das forças que compõem a coligação na denúncia e combate à exploração e à precariedade laboral; na reivindicação de medidas de apoio à produção industrial; na exigência da conclusão da obra hidroagrícola do Baixo Mondego; na exigência de apoios às vítimas dos incêndios e ao restabelecimento da capacidade produtiva das zonas afectadas; na luta contra o encerramento, privatização e destruição de serviços públicos, hospitais, maternidades, centros de saúde, escolas e estações de correio; pela reivindicação de serviços de cuidados continuados no SNS; contra a transformação da Universidade de Coimbra em fundação de direito privado; no alerta para as consequências para o comércio tradicional com a abertura de grandes superfícies comerciais; na reivindicação persistente de transportes públicos acessíveis a todos, baixando os preços dos passes sociais, reabrindo os Ramais Ferroviários da Lousã e da Pampilhosa e defendendo os SMTUC e a melhoria das acessibilidades. Na luta pelo equilíbrio ambiental, contra a mercantização da natureza e pela água pública.
As eleições de 6 de Outubro são para eleger deputados e não para eleger primeiros-ministros. É por isso que cada deputado eleito pela CDU conta para defender avanços e conquistas, deputados que honram a palavra dada. Quanto mais deputados a CDU eleger mais o País e a vida de cada um avançará.
O que se conquistou nestes últimos anos na melhoria da vida dos trabalhadores e do povo foi por intervenção decisiva da CDU.O que se avançou teve importância. Mas foi insuficiente e aquém do que era necessário e possível. Só não se avançou mais porque o PS não deixou, porque o PS mantém presente na sua governação opções essenciais da política de direita.
A opção é a de Avançar no que é preciso fazer pelos direitos dos trabalhadores e do povo (dando mais força à CDU), ou andar para trás no que se repôs e conquistou, como em muitas outras matérias.
Dia 6 de Outubro é da vida e do futuro de cada um que se decide, dos seus salários, das suas reformas, do seu direito a constituir família e a ter uma vida digna.
O voto tem muita força. Está nas mãos de cada um decidir!