COMUNICADO SOBRE GESTÃO DA ÁGUA EM OLIVEIRA DO HOSPITAL
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PS E PSD TÊM RESPONSABILIDADES
NO PROCESSO DE GESTÃO DE ÁGUA NO CONCELHO DE OLIVEIRA DO HOSPITAL
No Concelho Oliveira do Hospital a distribuição de Água (em alta) e da rede do Saneamento foi concessionada (por 40 anos) à empresa Águas do Zêzere e Côa em 2004. Esta medida foi aprovada pelos representantes do PSD e do PS na Câmara e na Assembleia Municipal que, dessa forma, obedeceram docilmente às más orientações impostas por esses mesmos partidos a nível nacional. Os representantes da CDU e do PCP na Assembleia Municipal foram os únicos a contestarem tal decisão.
Hoje, a Câmara Municipal está a pagar à empresa Águas do Zêzere e Côa, preços que, na altura da concessão, estava previsto virem a ser pagos só daqui a 20 anos! PSD e PS, podem agora querer sacudir a água do capote, mas têm que ser responsabilizados por todas as consequências da entrega da distribuição de Água e da rede do Saneamento do Concelho à empresa em causa.
OS MUNÍCIPES, ESSES É QUE NÃO PODEM SER MAIS PENALIZADOS
O PCP alerta para que pode vir a ocorrer uma tentativa de fazer reflectir, no preço da Água e do Saneamento pago pelos Munícipes, as opções erradas da Câmara e da Assembleia Municipal hegemonizadas pelo PSD e pelo PS.
O PCP combaterá as intenções que não salvaguardem os interesses da população do Concelho que já tem problemas económicos e sociais que bastem.
GOVERNO E GRUPO TRANDEV ATACAM O DIREITO À GREVE
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Os trabalhadores do grupo Trandev
realizaram uma greve no dia 11 de Fevereiro, das 3 horas às 14 horas.
Apesar das intimidações, 50% dos trabalhadores aderiram a greve. Esta jornada de luta foi decretada pela
FECTRANS contra o ataque à contratação colectiva e aos salários.
O Grupo em conjunto com o Governo através dos Ministros dos Transportes e Obras Publicas, e do Trabalho e da Solidariedade Social decretaram por despacho mais uma vez, injustamente, serviços mínimos. Decretar serviços mínimos numa empresa de transportes constitui desde logo um ataque ao direito à greve dos trabalhadores. É ainda mais escandaloso que se convoque um número tão elevado de motoristas (30).
Os argumentos para decretar serviços mínimos são frágeis e facilmente rebatíveis recorrendo à prática da própria empresa. Desde logo o argumento da preocupação com os utentes que não tem alternativa de transporte é bastante frágil, pois em anteriores Greves, sem decretar serviços mínimos, a empresa deslocou os trabalhadores que não aderiram à Greve para satisfazer a realização dos Expressos, deixando por fazer as carreiras sem alternativa.
ATROPELOS INACEITÁVEIS À LEI DA GREVE
Na Greve de 11 de Fevereiro a empresa deslocou trabalhadores não aderentes das carreiras, para fazer os Expressos e requisitou trabalhadores de serviços mínimos para fazer outras carreiras. Houve trabalhadores escalados para trabalhar, ao afirmarem que faziam greve foram postos de folga. A empresa requisitou trabalhadores ao abrigo dos serviços mínimos que escalou ilegalmente para além do horário fixado no despacho. Não foi afixada a listagem dos trabalhadores escalados para os serviços mínimos. Todas estas situações são claramente contra a Lei da Greve.
PCP QUESTIONA GOVERNO SOBRE FUSÃO DOS HOSPITAIS DE COIMBRA
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O Grupo Parlamentar do PCP, através da deputada Rita Rato, questionou o Ministério da Saúde sobre a fusão dos Hospitais de Coimbra.
"As anunciadas medidas restritivas e anti-sociais contidas no Orçamento de Estado (OE) para 2011, na área da Saúde, prevêem a dita “racionalização de custos e de procura de eficiência” através da fusão / extinção dos hospitais de Coimbra: Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), Centro Hospitalar de Coimbra (CHC) e Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (CHPC), numa única unidade, designada por Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC).
Esta fusão poderá envolver cerca de 5600 trabalhadores dos HUC, 2700 trabalhadores do CHC e 520 do CHPC, num total de cerca de 8400. Estas medidas, integradas numa política de destruição de valências e serviços de Maternidade, Serviços de Urgência, Serviços Médicos de proximidade e outros, constitui um forte ataque ao Serviço Nacional de Saúde, contribuindo de forma efectiva para a sua desvalorização, degradação e destruição.