Cantanhede
- Defender a escola pública – lutar por melhores condições
materiais e humanas
Nos
contactos em Cantanhede foi possível constatar e conhecer os
problemas de duas escolas do Concelho, que derivam da falta de
investimento na escola pública e nas opções erradas dos sucessivos
Governos.
No
Agrupamento de Escolas de Cantanhede os problemas são evidentes. A
Escola EB23 de Cantanhede foi concebida para ter 200 alunos passou a
ter 800, com o alargamento ao 3º ciclo. Este aumento do número de
alunos cria problemas ao funcionamento da escola. A saídas para a
reforma de funcionários não têm vindo compensadas com novos
contratos, o que tem aumentado problemas de falta de funcionários,
conduzindo à fusão de serviços que necessariamente estão
sobrecarregados e conduziu a que várias escolas do 1º ciclo se
encontrem sem funcionários. O recurso a planos ocupacionais de
desempregados não permite que se crie a necessária estabilidade
para o bom funcionamento dos serviços. A s alterações introduzidas
na educação especial levaram a que muitos alunos com necessidades
educativas especiais não sejam devidamente acompanhados.
É
inaceitável encerrar os Estaleiros Navais do Mondego
A
deputada do PCP, Rita Rato, reuniu com uma delegação de
trabalhadores dos estaleiros navais e com representantes sindicais.
Durante a reunião ficou claro que a recente decisão de insolvência
dos estaleiros é contrária aos interesses do país e da região.
Esta
decisão é tomada numa altura em que a necessidade de aposta no mar
enche páginas de discursos de reponsáveis governamentais e do
Presidente da República. É inaceitável que, sem que nenhum destes
responsáveis se digne a dizer uma palavra e perante a inacção
e o desinteresse dos deputados eleitos pelo distrito de Coimbra,
se deixe encerrar uma empresas estratégica, com história, com mão
de obra qualificada, e que provou, ao longo de décadas, ser capaz de
construir navios de qualidade para os mais diversos mercados.
Os
deputados do PCP no Parlamento Europeu participaram numa série de
visitas e encontros no distrito de Coimbra. Uma jornada de trabalho
inserida na actividade normal dos eleitos comunistas e que visa
aprofundar o conhecimento dos problemas dos trabalhadores e
populações e assim fundamentar a sua acção e proposta no
Parlamento Europeu.
Habitação Social
– Bairro Fonte da Talha em Coimbra
Os
deputados do PCP no Parlamento Europeu, Ilda Figueiredo e João
Ferreira, visitaram o Bairro da Fonte da Talha, onde contactaram com
moradores e com representantes das associações de moradores de
Coimbra.
Os sucessivos governos têm vindo a desrespeitar o
direito constitucionalmente consagrado à habitação condigna. O
problema da habitação tem vindo a agravar-se com o agravamento das
condições socio-económicas dos portugueses. No último ano, no
concelho de Coimbra, os pedidos de habitação social passaram de 2
por semana para cerca de 2 por dia, existindo actualmente cerca de
600 pedidos de habitação em Coimbra.
Os deputados
valorizaram o papel das organizações representativas dos moradores,
transmitindo a ideia de que no bairro como no país a união do povo
e dos trabalhadores é essencial para a resolução dos seus
problemas e para travar o rumo de declínio do país.
As
associações e moradores expuseram os seus problemas concretos de
falta de infra-estruturas (sede o para a Associação do Bairro da
Fonte da Talha e Campo de Jogos para o Bairro do Ingote, entre
outras) e a falta de transportes públicos. Os deputados do PCP
comprometeram-se em levantar os problemas no PE e dessa foram dar
visibilidade e ênfase às suas reivindicações.
Saúde – Hospital
Distrital de Figueira da Foz
Recentemente
foi criado um movimento em defesa do Hospital da Figueira da Foz que
reune utentes, funcionários em defesa do hospital. Ilda Figueiredo
participou num encontro deste movimento que visa combater a anunciada
intenção de encerrar um conjunto de valências do Hospital
Distrital da Figueira da Foz /HDFF), com particular incidência nos
tratamentos oncológicos, INEM e cirurgias nocturnas. Estas
intenções prosseguem na linha da continuada desvalorização do
HDFF e na intenção de o transformar numa mera extenção de um
qualquer Centro de Saúde ou de passagem para gestão
privada/misericórdia.
Ilda
Figueiredo solidaridizou-se com a luta em defesa do HDFF. Alertou
para o facto de este processo, que se iniciou há muito com
encerramento de valências como a maternidade, não pode ser
desligado de um profundo ataque às funções sociais do Estado, na
tentativa de potenciar a saúde como área de negócio e não como um
direito. A Deputada do PCP comprometeu-se em levar a questão ao PE e
apelou à construção da unidade de toda a população como factor
determinante na defesa do Hospital e na defesa de um Serviço
Nacional de Saúde Público, Universal e Gratuito.
Transporte
Ferroviário – Moinhos - Ramal da Lousã
Ilda Figueiredo
reuniu-se em Moinhos, Freguesia de Miranda do Corvo, com
representantes do Movimento de Defesa do Ramal da Lousã e com
dezenas de populares que participaram nesta sessão/audição.A
deputada do PCP teve oportunidade de conhecer o processo que conduziu
ao encerramento do Ramal da Lousã e que tanto tem prejudicado a vida
das populações locais.
Durante a discussão
ficou patente a desadequação de um sistema de metropolitano ligeiro
numa linha de montanha, a irracionalidade financeira do projecto que
custaria dez vezes mais que electrificar e modernizar a linha e a
irracionalidade ambiental de encerrar linhas ferroviárias quando
existem directivas e recomendações no sentido de potenciar o
transporte ferroviário.
Apelando mais uma vez
à união dos utentes e populações e à luta em defesa do
transporte ferroviário, a deputada do PCP, anunciou que questionará
a Comissão Europeia sobre as possibilidades de financiamento da obra
de reposição e electrificação da linha. Foi aprovada recentemente
uma resolução que visa baixar a comparticipação dos Estados nos
projectos co-financiados pela UE. Dadas as características do
projecto, nas vertentes ambiental e de melhoria dos transportes, o
financiamento da UE pode chegar aos 95% do projecto, o que faria com
que o Estado português só teria que financiar 5% do total da obra.
O PCP esteve sempre na
primeira linha pela exigência da reposição dos carris e pela sua
electrificação, assim como pela sua ligação à rede ferroviária
nacional. Em sucessivas ocasiões o PCP apresentou propostas para
reposição e electrificação da linha quer em Projectos de
Resolução quer em sede de Orçamento de Estado para 2011, em todas
estas propostas, PS, PSD e CDS uniram-se para as chumbar.