TÁBUA - PCP CONTRA O ENCERRAMENTO DE ESCOLAS
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A Comissão Concelhia de Tábua do PCP distribuiu um comunicado sobre vários problemas do concelho, entre os quais o encerramento de escolas e a concentração de todos os alunos do ensino básico no centro escolar em Tábua e na escola de Midões. A Concelhia de Tábua colocou ainda 8 faixas que contestam o encerramento das 8 escolas no concelho.
GOVERNO ENCERRA 8 ESCOLAS DE ENSINO BÁSICO
No novo ano lectivo o Governo com o acordo da Câmara de Tábua preparam-se para encerrar 8 escolas de ensino básico - Ázere, Meda de Mouros,Pinheiro de Coja, Sinde, Varzea de Candosa, Candosa, Espariz e Percelada. Todos os alunos do concelho (do ensino basico) vão agora estudar ou para Tábua ou para Midoes.
Deslocam-se centenas de crianças do seu espaço natural, onde têm as suas raízes, os seus amigos, o seu espaço de brincadeira, o convívio familiar. Muitas delas sairão de casa cedo e regressarão tarde, sem qualquer espaço de tempo para o convívio, nomeadamente o familiar, sem tempo para o estudo. Passarão 10 ou mais horas fora de casa, vivendo uma parte desse período diário em espaços por vezes de difícil enquadramento.
CONCENTRAR ALUNOS É PIORAR A QUALIDADE DE ENSINO
Concentrar alunos conduzirá a aumento do nº de alunos por turma e a maiores dificuldades de acompanhamento por parte dos professores. O afastamento de alunos de tenra idade do local de residencia conduzirá a menor possibilidade de acompanhamento da família e poderá potenciar fenómenos sociais perigosos. O que está na origem desta decisão são opções economicistas e elitistas e não tem qualquer suporte pedagógico. O PCP defende educação como um direito fundamental para o desenvolvimento do País. A educação não pode estar subordinada somente a critérios económico.
A Concelhia de Tábua do PCP abordou ainda situações que derivam da precariedade laboral na Câmara Municipal e as consequências negativas da falta de saneamento em parte significativa do concelho assim como da privatização de serviços públicos no concelho:
NÃO AO ENCERRAMENTO DAS OFICINAS DA EMEF DA FIGUEIRA DA FOZ
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A decisão de encerrar as oficinas da EMEF na Figueira da Foz, onde 34 trabalhadores fazem a manutenção do material da Linha do Oeste, consta de um pedido de parecer enviado pela administração à Comissão de Trabalhadores. Na sexta-feira, quando revelou esta notícia e anunciou a convocação conjunta de um plenário para ontem à tarde, o Sindicato dos Ferroviários deixou logo um aviso: fechar aquelas oficinas pode vir a ser mais uma justificação para o encerramento definitivo da linha.
Uma delegação do PCP composta por Nelson Fernandes, eleito da CDU na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, Francisco Guerreiro, da DORC do PCP, Andreia Pereira, do Comité Central e Vladimiro Vale da Comissão Política do CC do PCP, participou no plenário dos trabalhadores da EMEF. O eleitos e dirigentes do PCP prestaram assim a sua solidariedade com a luta dos trabalhadores, deram conhecimento das propostas do PCP para o transporte ferroviário e deram nota da sua intervenção na Assembleia da República sobre este problema concreto. Vladimiro Vale apelou à união e à luta de todos os trabalhadores, acrescentando que "só com a luta é possível garantir o respeito pelos direitos dos trabalhadores e a salvaguarda do transporte ferroviário".
Os deputados do PCP Bruno Dias e Rita Rato dirigiram uma pergunta ao governo no passado dia 1 de Agosto. Reproduzimos o texto de seguida:
DEPUTADOS EUROPEUS DO PCP EM VISITA EM TORNO DOS PROBLEMAS DA FLORESTA
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Visita dos Eurodeputados Ilda Figueiredo e João Ferreira aos Concelhos de Arganil, Tábua e Penacova no dia 21.07.2011, em torno das questões do nemátodo e reflorestação, no âmbito da Campanha do Partido “Portugal a Produzir” e sob o lema PROMOÇÃO DA FLORESTA COMO FONTE DE RIQUEZA NACIONAL
Na parte da manha reuniram com a Associação de Produtores Florestais do Concelho de Arganil. No centro das preocupações destaca-se a mortalidade e adaptabilidade das espécies florestais. O declínio acentuado de povoamentos de pinheiro-bravo, vítima da doença do nemátodo com ocupação dos seus espaços pelo eucalipto e a proliferação da acácia na Serra do Açor.