GREVE GERAL - UMA FORÇA IMENSA
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A DORC do PCP saúda todos os trabalhadores que, num acto de muita
coragem e dignidade, participaram na Greve Geral do passado dia 24 de
Novembro, contra a exploração e o empobrecimento. A DORC do PCP
saúda ainda a CGTP-IN pela decisão e todos os quadros e activistas
sindicais pela envolvência fundamental na construção desta jornada
de Luta.
Com a participação de milhões de trabalhadores, a Greve Geral constituiu um momento maior da luta contra o pacto de agressão aos trabalhadores e ao país. A adesão e o número de trabalhadores envolvidos assume ainda mais importância num quadro chantagem e pressão sobre os trabalhadores, desde o corte de prémios, à imposição de serviços mínimo abusivos e violadores da lei da greve, às ameaças de despedimento tudo foi utilizado para condicionar a adesão dos trabalhadores.
Esta Greve Geral foi um passo importante mas não foi o fim da luta. A luta terá que continuar nas empresas e na rua como forma de os trabalhadores demonstrarem a sua força e a sua resistência a este pacto de agressão. A DORC do PCP apela à intensificação e à multiplicação das lutas
Em Coimbra à semelhança do resto do País, a Greve Geral constituiu uma grande jornada de luta. Milhares de grevistas concentraram-se na Praça 8 de Maio, onde ouviram as intervenções de balanço da greve em Coimbra, aprovaram uma moção de apoio à Greve Geral e decidiram ainda uma deslocação até à ACT em Coimbra. Durante a deslocação os manifestantes sentaram-se, bloqueando durante algum tempo a Rua da Sofia, num protesto simbólico contra o pacto de agressão aos trabalhadores.
Os Trabalhadores Rodoviários de Passageiros têm todas as razões para aderir à Greve Geral!
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Os Trabalhadores Rodoviários de Passageiros têm todas as razões para aderir à Greve Geral!
O PACTO DE AGRESSÃO ATINGE TODOS OS TRABALHADORES
Ninguém fica de fora. Todos e cada um dos trabalhadores vão ver agravadas as suas condições de vida e de trabalho.
Aos Trabalhadores dos transportes Rodoviários de passageiros motivos não faltam para aderir à greve. Os patrões condicionam quaisquer aumentos salariais, pretendendo alterar a convenção colectiva de trabalho nas matérias de tempos de trabalho e descanso.
Querem que conte para efeito de horário de trabalho apenas o tempo efectivo de condução, acabando desta forma com o pagamento de todo o trabalho suplementar e de outras remunerações.
Querem passar a semana de trabalho para seis dias com horário de média semanal e a folga ao sétimo dia, acabando com os 2 dias de folga e deixando de pagar o trabalho em dias de feriado.
Os Trabalhadores de transportes de Mercadorias têm todas as razões para aderir à Greve Geral!
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Os Trabalhadores de transportes de Mercadorias têm todas as razões para aderir à Greve Geral!
Os patrões há mais de uma década que recusam negociar qualquer revisão de aumento salarial, tentando desta forma impor alterações à convenção colectiva de trabalho. Tal atitude leva a que os trabalhadores ganhem pouco mais que o ordenado mínimo, o que é completamente desajustado perante a responsabilidade que têm.
Os Patrões com esta chantagem pretendem alterar o horário de trabalho. Tentando que só conte para horário o tempo efectivo de condução e que as folgas deixem de ser ao sábado e domingo.
Querem acabar com o pagamento do trabalho em dias feriados, querem alterar a cláusula 74 ª e a remuneração do trabalho nocturno, degradando ainda mais a vida dos trabalhadores e da suas famílias.