
Na ERSUC persistem várias situações gravosas para os trabalhadores. Sendo uma empresa de capital social maioritariamente público deveria ter mais preocupações sociais.
Persiste a falta de enquadramento profissional dos trabalhadores. Quase todos são considerados operadores de resíduos ou de limpeza.
A empresa tem ao seu serviço motoristas profissionais, aos quais exige certificados como motoristas, mas paga-lhes como se fossem operadores de resíduos sólidos. A única distinção é feita nos prémios, o que os coloca numa situação de fragilidade.
Com este esquema a empresa pretende alterar funções aos trabalhadores e reduzir as retribuições a qualquer momento. Os trabalhadores devem unir-se em torno das suas organizações representativas e combater este esquema inaceitável!
A ERSUC APLICA ILEGALMENTE O CÓDIGO DO TRABALHO
Na ânsia de aprofundar a exploração dos trabalhadores, a ERSUC reduziu abusiva e ilegalmente o pagamento das horas extraordinárias e feriados a partir de Maio.
Ora, o “Código de Trabalho Escravo” só foi promulgado a partir de 1 de Agosto sem efeitos retroactivos. Aliás, mesmo depois de 1 de Agosto, nenhum patrão é obrigado a aplicar as alterações ao código.
Todo o trabalho extraordinário e em feriados, realizado antes de 1 de Agosto, deve ser pago pela lei anterior. Os trabalhadores podem e devem exigir que reponham os seus direitos.
O PCP já denunciou a situação na Assembleia Municipal de Coimbra.
O PCP exige a reposição do que é devido aos trabalhadores.
Só a união e a luta dos trabalhadores pode travar estas políticas de direita e de escravatura.