DEFENDER AS URGÊNCIAS DOS COVÕES
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Defender o Serviço Nacional de Saúde
O Conselho de Administração do Centro Hospital e Universitário de Coimbra, ao serviço do governo do PSD/CDS, prepara o encerramento das Urgências do Hospital dos Covões. É Sabido que as razões pelas quais o governo do PS, decidiu a fusão dos oito hospitais de Coimbra, e o governo do PSD/CDS, agora está a executar, em nada estão relacionadas com melhoria da saúde do povo português e do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
AS URGÊNCIAS NÃO SÃO DESPERDÍCIOS
Os cerca de 400 mil utentes abrangidos pela área que serve este hospital justifica a manutenção, em pleno, das urgências do Hospital dos Covões. As urgências não são gorduras, não são redundâncias, não são desperdícios. Gorduras, redundâncias e desperdícios são as parcerias público-privadas na saúde (que só em 4 hospitais absorvem 2200 milhões de Euros do orçamento do Estado), a convenção de serviços que podem ser oferecidos pelos serviços públicos, a contratação privada de meios auxiliares de diagnóstico quando há capacidade instalada no público.
DEGRADAR SERVIÇOS SÓ SERVE AOS PRIVADOS
A abertura de unidades de saúde privadas, como a IdealMed, em Coselhas, com todos os serviços e valências anunciadas e tão generosa e convenientemente publicitada, também ajuda a justificar a apressada decisão de encerramento das urgências do Hospital dos Covões.
ENVIAR DOENTES PARA OS HUC NÃO É SOLUÇÃO
Esta decisão criará dificuldades nomeadamente para os doentes que entram nas urgências durante o dia e que têm que ficar em observação durante o período da noite. O envio dos doentes para os HUC não é solução, apenas contribuirá para as crescentes situações caóticas e sobrelotação nos serviços deste hospital. Várias entidades e profissionais reconhecidos e altamente qualificados têm vindo a alertar para o facto de, em períodos de maior procura, os HUC já não terem capacidade para internar, com qualidade, todos os doentes que o procuram.
DEFENDER OS ESTALEIROS NAVAIS
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Defender a região e os trabalhadores
A situação que se vive nos
Estaleiros Navais do Mondego (ENM), é sintomática no que se refere à
política dos Governos e dos seus agentes, que não só trouxeram o Pais
até à actual situação de descalabro económico e social, como continuam a
persistir em opções que nada têm a ver com as necessidades da região e
dos trabalhadores dos ENM.
Sustenta o PCP esta opinião tendo em conta a “incompreensível” atitude
da entidade gestora da área marítima onde estão instalados há muitas
décadas os ENM, que está a impedir a solução existente e que permitiria
aos ENM arrancar de imediato com a sua laboração preservando os postos
de trabalho e pagando inclusivamente passivos na ordem dos 200 mil
euros.
Tal atitude vinda de uma entidade que, segundo os próprios, representa o
Estado é premeditadamente criminosa. Tanto mais que, tudo parece
indicar a intenção de fazer caducar o Alvará de construção e reparação
Naval, o que beneficiaria o actual desmantelamento e sucata que
“miraculosamente” surgiu no espaço físico da ex-Naval Centro e que
provalvelmente gostaria de expandir a sua actividade até às instalações
dos ENM.
Substituir uma actividade estratégica para o País e para a região por
uma actividade secundária, como é o da sucata (que nos lembra outros de
má memória) não é aceitável, seja qual for o ângulo segundo o qual se
analisa a questão.
Defender os ENM, o seu passado e o conhecimento especializado adquirido
pelos seus trabalhadores, terá de ser um desígnio da cidade da Fig. Da
Foz e uma opção estratégica nacional.
Quem por acção ou omissão permitir que se concretize este crime de
LESA-PÁTRIA – o desaparecimento desta importante unidade - mais tarde ou
mais cedo terá de ser responsabilizado.
A Comissão Concelhia da Fig. da Foz do PCP
Maio de 2012
Sábado - 5 Maio - 7ª Assembleia da Organização Regional de Coimbra do PCP
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A
Organização Regional de Coimbra do PCP vai realizar a sua VII
Assembleia no próximo dia 5 de Maio de 2012 no Auditório do IPJ em
Coimbra. Sob o lema “Mais fortes para continuar a luta”.
A
A ssembleia terá início pelas 10 horas, sendo que a sessão de
encerramento realizar-se-á às 17 horas. A iniciativa que contará com
a participação de Jerónimo de Sousa – Secretário Geral do PCP,
é um momento importante na vida da Organização Regional do PCP,
onde discutirá a situação do País e do Distrito, apontará as
suas orientações e elegerá a sua direcção.
Os objectivos
da VII Assembleia da Organização Regional de Coimbra do PCP são:
-Discutir e apontar linhas de reforço do trabalho do PCP no Distrito.
- Aprofundar a discussão da situação do socioeconómica do distrito e apontar medidas para o Desenvolvimento do Distrito.
- Aprovar linhas de trabalho no sentido de aprofundar a luta de massas como elemento fundamental na construção de uma alternativa às políticas de direita.
- Eleger a nova Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP e discutir medidas de reforço do trabalho de direcção.
A 7ª Assembleia da Organização é o culminar de um processo de discussão que envolveu as organizações do distrito. Foram realizadas cerca de 40 plenários electivos por todo o distrito onde se elegeram os cerca de 200 delegados. No processo discutiu-se e construiu-se a proposta de resolução política a ser levada à Assembleia. Dos plenários e das reuniões dos organismos surgiram dezenas de contributos e propostas de alteração que enriqueceram a proposta de resolução política a levar à Assembleia da Organização do próximo sábado.