A deputada do PCP, Rita Rato, vai realizar uma série de reuniões e visitas no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) e na SOPORCEL na Figueira da Foz, no próximo dia 9 de Fevereiro de 2015, segunda-feira. A deputada cumprirá o seguinte programa:
Uma
delegação do PCP, com o Vereador da CDU Francisco Queirós, visitou o lugar de Cabouco onde contactou com a
população na sequência da cheia ocorrida no domingo 1 de Fevereiro
de 2015 e constatou os estragos e prejuízos nas culturas e
habitações.
Os populares deste lugar
da Freguesia de Ceira, habituados a situações de cheias,
queixaram-se da falta de aviso que os impediu tomar as medidas
necessárias para salvaguardar os seus bens e deram nota das
suspeitas de fuga de água na barragem do Alto Ceira, nomeadamente
numa ruptura da conduta entre as barragens do Alto Ceira e de Santa
Luzia, que terá também sido a causa do corte de uma estrada
municipal, entre as povoações de Camba e Porto da Valsa, na
Pampilhosa da Serra, também no distrito de Coimbra.
Alguns habitantes
chamaram a atenção para o facto da barragem do Alto Ceira ter sido
substituída devido a problemas de deterioração do betão, colocando
em dúvida se terá sido substituída a conduta que faz o transvase
entre esta barragem e a de Santa Luzia, no rio Unhais. Entretanto,
através de fotografias a que o PCP teve acesso, é visível a
deterioração desta antiga infraestrutura.
O PCP relembra que no
temporal dos dias 18 e 19 de Janeiro de 2013 ficou patente a fraca
capacidade de resposta da EDP a situações excepcionais. Na altura o
PCP alertou que estas dificuldades não podem ser desligadas do
processo de privatização da EDP. Este processo, orientado para a
obtenção do máximo lucro, tende a aumentar encargos para os
utentes, a cortar nos meios técnicos, humanos e materiais, a cortar
na manutenção e investimento, a desestruturar as equipas técnicas
e a entregar muitas das competências a empresas sub-contratadas com
pouca capacidade de resposta e sem meios técnicos suficientes para
responder a situações excepcionais.
MAHLE - EXIGE-SE O PAGAMENTO DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS
Prossegue o Banco de Horas, que substituiu o descanso compensatório, implantado na empresa. O Banco de Horas foi adoptado sob chantagem em 2012, supostamente por dois anos, com validade até Setembro de 2014. A administração recorreu à manipulação dos trabalhadores para impor o Banco de Horas. Isso trouxe como consequência o fim do pagamento de horas extraordinárias. Em Dezembro passado pagaram uma parte do Banco de Horas, ficando a dever 80 horas. Continua o trabalho temporário à semana, à quinzena ao mês, através da ADECO, ocupando postos de trabalho permanentes que deveriam corresponder a contratos de trabalho efectivos.
MAHLE - VIGILÂNCIA ABUSIVA SOBRE TRABALHADORES
Estão instaladas câmaras na nave fabril, na portaria, nas extremidades do edifício, no espaço onde foram concentradas as máquinas de comidas, bebidas e café, abrangendo igualmente os acessos às casas de banho. O que diz a isto a Comissão de Protecção de Dados? O PCP vai dirigir ao Governo, através da Assembleia da República, uma pergunta para saber se tem conhecimento destas práticas e que medidas pensa adoptar para acabar com esta prática e como vai responsabilizar a Direcção e Administração da empresa por tais factos.
O PCP reprova as medidas repressivas exercidas contra os trabalhadores.. O PCP exige o pagamento todas as horas extraordinárias. O PCP exige a intervenção da Autoridade das Condições de Trabalho (ACT) para que sejam salvaguardados os direitos dos trabalhadores.