COIMBRA - ASSEMBLEIA MUNICIPAL - CDU PELO ALARGAMENTO E MELHORIA DO IP3 SEM PORTAGENS
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A CDU interveio na Assembleia Municipal de Coimbra em defesa do IP3. "Morre-se muito no IP3, a estrada em que circulam diariamente milhares e milhares de veículos ligeiros e pesados. Complementado com o IC6 e com o IC12, o IP3 é a via rodoviária que melhor se articula com as restantes vias, de norte para sul e do litoral para o interior. É o acesso mais rápido para o Noroeste e para Espanha, é a solução mais económica para o país; é o principal eixo rodoviário ao serviço desta região, do seu tecido empresarial e das suas populações.
Mas degradou-se assustadoramente nos últimos anos, potenciando a sinistralidade que, com amargura, se regista.
A CDU faz-se eco, aqui uma vez mais, dos utentes que denunciam as brechas no alcatrão, os abatimentos da plataforma e redução das faixas de rodagem; assinalam a permanência dos rail’s destruídos pelos acidentes; lamentam a inexistência ou exiguidade de faixas de aceleração e desaceleração nas entradas e saídas do IP3.
Não ignoramos que os problemas do IP3 abrangem diversos municípios, constituindo um lugar de confluência de gente de todos os lados – um espaço precisado de cooperação, portanto. Nesse sentido, seremos portadores, em breve, de uma moção no sentido de vincular este órgão de poder local a uma tomada de posição a favor da melhoria daquela via e da manutenção da gratuitidade do serviço que vem prestando a todos nós."
COIMBRA - ASSEMBLEIA MUNICIPAL - EM DEFESA DAS MATERNIDADES DE COIMBRA
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Manuel Rocha interveio na Assembleia Municiapal de Coimbra em defesa das maternidades de Coimbra:
"As duas maternidades de Coimbra – Daniel de Matos e Bissaya Barreto – vêm realizando, desde há alguns anos a esta parte cerca de 2500 partos cada uma. O número é significativo, sendo de destacar o bom trabalho que ali se tem realizado, aconselhando a que se conserve e desenvolva a cultura de cuidados que saúde que demorou décadas a construir. A CDU faz-se eco, nesta Assembleia das posições da Secção Regional da Ordem dos Médicos e do Sindicato dos Médicos da Zona Centro que, recusando a asfixia dos serviços, exigindo a intervenção urgente nas infra-estruturas e a contratação de pessoal.
O caminho inverso é o da fusão de duas maternidades que já tiveram condições de excelência, situadas em espaços apetecíveis, numa única maternidade. A ser assim aprofundar-se-ia a desastrosa lógica da fusão dos oito hospitais de Coimbra no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
O argumento há de ser, como habitualmente, o argumento técnico, como se a vida das pessoas tivesse de ser sempre o produto de uma folha de contabilidade.
Deixamos então aqui, para que conste, o argumento técnico do médico Jorge Seabra, que responde por uma vida de bom serviço à saúde infantil: “o desejável será a construção de raiz de duas maternidades (uma única não seria indicado pela excessiva concentração do enorme número de partos), de forma a proporcionar, para além das condições de excelência técnica, um ambiente arquitetónico e hoteleiro moderno e funcional que volte a colocar esta área do SNS em Coimbra na vanguarda da prestação dos serviços obstétricos à população, que assim não necessitará de pagar serviços privados para conseguir essas condições.”
FIGUEIRA DA FOZ - DEPUTADO DO PCP EM VISITA SOBRE APARELHO PRODUTIVO E EROSÃO COSTEIRA
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O deputado do PCP no Parlamento Europeu, João Ferreira, visitou a Figueira da Foz num programa dedicado às questões do aparelho produtivo do concelho e às questões da erosão costeira. Reuniu com a administração de Porto da Figueira da Foz. Contactou com SOS Cabedelo - sobre erosão costeira. Visitou e reuniu com a conserveira Briosa e com a cerâmica Cliper. Durante a noite participou numa Sessão sobre "A intervenção do PCP no PE e a luta pela alternativa Patriótica e de Esquerda"
Na sequência da visita o deputado do PCP apresentou a seguinte questão à Comissão Europeia:
“Em contactos com o sector da indústria cerâmica, na zona centro de Portugal, fui alertado para algumas das dificuldades que as empresas enfrentam.
Do conjunto de questões abordadas, nas quais se incluem matérias de âmbito nacional, alguns aspectos justificam uma consideração ao nível da UE.
Atendendo ao peso das exportações, existem desvantagens competitivas estruturais que as empresas portuguesas têm de enfrentar. Por exemplo: o custo do transporte até aos países principais consumidores de pavimentos e revestimentos cerâmicos onera o produto final oriundo de Portugal, em média, em mais 80 cêntimos por m2, comparando com a produção de outros países. Acresce que as distintas certificações exigidas em vários Estados-Membros para acesso aos mercados da contratação pública representam um sobrecusto não desprezável.
Pergunto à Comissão Europeia que formas de apoio a estas empresas poderão ser postas em prática. Nomeadamente:
1. Que medidas poderão ser tomadas ao nível da UE para ajudar as empresas portuguesas do sector a combater desvantagens estruturais associadas à periferia? Admite a possibilidade de apoiar a instauração de uma compensação específica para esse fim, facilitando o acesso a mercados e mitigando o sobrecusto dos transportes?
2. Admite a possibilidade de instaurar uma compensação, financiada pela UE, para fazer face aos custos associados às diferentes certificações existentes nos diferentes Estados-Membros?”