Esclarecimento sobre a posição do PCP sobre o Metro Mondego
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A propósito de notícias sobre a votação de um projecto de resolução apresentado na AR sobre o Metro Mondego, em que se omite as razões do voto do PCP, o Secretariado da DORC do PCP vem por este meio reafirmar o seguinte:
O PCP votou contra o projecto de resolução pois defende a reposição dos carris, electrificação, modernização do Ramal da Lousã e mais financiamento para os SMTUC. O projecto Metro Mondego (MM) é responsável pela destruição do Ramal da Lousã. Defender o Metro Mondego (MM) tal como ele foi apresentado, ou como agora o apresentam, é atacar o transporte público acessível a todos para favorecer o negócio à custa de todos nós.
O PCP sempre se opôs à implementação da solução MM neste Ramal. O MM não se adequa às características da linha e às necessidades dos utentes, visto que o Ramal é uma linha de montanha e o metro ligeiro é um transporte urbano.
O sistema MM seria mais caro para os utentes, com menos velocidade de circulação (aumentando o tempo de transporte em 25%), menos confortável (com menos lugares sentados), sem capacidade de transporte de mercadorias, sem ligação à rede ferroviária nacional, sem possibilidade de continuação da linha (O Ramal foi pensado para continuar para além de Serpins). Para além disto exigiria aos utentes um transbordo em Ceira, aumentando ainda mais o tempo de transporte, e exigiria mais investimento em fornecimento de energia. O projecto MM no Ramal da Lousã constituiria uma perda para a capacidade de desenvolvimento da região, para além de uma perda para os utentes.
Os sucessivos Governos PS, PSD e CDS e os executivos camarários de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo enganaram as populações e assinaram de cruz a “morte do Ramal”, destruindo uma linha centenária e colocando num autêntico inferno a vida das populações.
ARGANIL - CDU SOLIDÁRIA COM A LUTA DOS TRABALHADORES DA AUTARQUIA
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A CDU manifesta a sua solidariedade com a luta dos trabalhadores da Câmara Municipal de Arganil pelo horário de trabalho de 35 horas, em particular com o plenário sindical à porta da Câmara do passado dia 19 de Junho. A CDU considera inadmissíveis as tentativas intimidação dos trabalhadores por parte do Presidente e de membros do executivo camarário. Os direitos dos trabalhadores e as suas organizações representativas têm que ser respeitados. Não é admissível que o Presidente recorra a métodos de antes do 25 de Abril para intimidar os trabalhadores e condicionar a sua luta.
A CDU DEFENDEU O HORÁRIO DE 35 HORAS NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ARGANIL
A Câmara de Arganil é uma das 4 câmaras do distrito que aplicaram as 40 horas de trabalho aos seus trabalhadores. A CDU defendeu, na Assembleia Municipal de Arganil, que o horário de trabalho deve ter um período máximo de 35 horas.
NADA IMPEDE QUE A CÂMARA ASSINE UM ACORDO COLECTIVO COM O STAL ONDE SE APLIQUEM AS 35 HORAS
Um conjunto largo de Municípios está a assinar Acordos Colectivos com o STAL para manter as 35 horas. Se o executivo de Arganil ainda não o fez, deve-se exclusivamente à falta de vontade política e ao desprezo pelos trabalhadores.
A CDU vai continuar a questionar e pressionar a maioria PSD e o Presidente até ficarem claras as razões pelas quais não assina um acordo colectivo com o Sindicato dos trabalhadores da Administração Local que preveja o horário semanal de 35 horas.
OS TRABALHADORES PODEM CONTAR COM A CDU
COMEMORAÇÃO CENTENÁRIO DE JOAQUIM NAMORADO
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Comemoram-se, este ano 100 anos sobre o nascimento de Joaquim Namorado. Respondendo ao desafio lançado pelo Sector Intelectual de Coimbra do PCP, um conjunto de entidades associa-se para construir um programa de comemorações, que terá início no próximo dia 30 de Junho (data em que se assinala o Centenário) e decorrerá ao longo do ano, até Junho de 2015.
Joaquim Namorado, matemático de formação e profissão, leccionou longos anos no ensino privado (impedido pelo fascismo de aceder ao ensino oficial devido à sua adesão, em 1930, ao Partido Comunista Português) e mais tarde no Departamento de Matemática da FCTUC. Poeta, figura nuclear do movimento neo-realista do qual foi percursor teórico, colaborou em diversas publicações, revistas e jornais, tendo dedicado e empenhado a sua vida e obra, política, ensaística e cultural, à elevação e libertação do seu povo pela cultura, à construção de um mundo melhor, mais justo e mais fraterno.
A iniciativa, apresentada hoje, em Conferência de Imprensa, cujo programa se encontra, ainda em construção, conta para já com o envolvimento, na organização, para além do Sector intelectual de Coimbra do PCP, A Escola da Noite, Ateneu de Coimbra, Casa da Escrita, Casa da Esquina, Cooperativa Bonifrates, Editora Lápis de Memórias, O Teatrão, Revista Vértice e Sindicato dos Professores da Região Centro, bem como com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, Museu do Neo-Realismo (Vila Franca de Xira) e Universidade de Coimbra.