Uma delegacão do PCP esteve presente na acção de luta dos trabalhadores da Eurest em Coimbra contra o despedimento colectivo. Os dirigentes do PCP prestaram solidariedade, deram nota das intervenções realizadas na AR e na autarquia e apelaram à união e luta contra acções que visam atacar direitos dos trabalhadores a pretexto da epidemia.
No Dia Internacional da Mulher de 2021, a Eurest anunciou um novo despedimento coletivo (que se junta ao de Novembro de 2020), atingindo 146 trabalhadores, dos quais 141 são mulheres, “das cantinas, bares, vending e cafetarias de fábricas, institutos púbicos, incluindo o IFFP, faculdades publicas e privadas, escolas, estações ferroviárias, CTT, áreas de serviço e restauração pública”.
Num quadro em que o patronato se tem vindo a aproveitar na situação pandémica para atacar direitos o "PCP tem defendido e apresentado propostas no sentido da proibição dos despedimentos, sendo que este novo comportamento confirma a urgência de medidas que travem efetivamente os despedimentos. Perante uma situação de acelerado crescimento do desemprego e do claro aproveitamento por parte do grande patronato que pretende manter intocáveis os seus lucros, descartando os seus trabalhadores, importa defender os postos de trabalho e travar os despedimentos. A defesa do emprego com direitos, dos postos de trabalho, dos salários por inteiro para os trabalhadores são condições essenciais para garantir dignidade na vida dos trabalhadores e para o desenvolvimento do país, incluindo a tão necessária retoma económica."
O PCP lá estava. Ontem como hoje sempre ao lado da luta do Povo!
Nas comemorações do centenário do PCP, a DORC do PCP decidiu promover a colocação de cartazes alusivos a importantes lutas dos trabalhadores e povo de Coimbra afirmando o caracter insubstituível da luta de massas na melhoria das condições de vida e sublinhando o papel importante do PCP no passado, presente e futuro.
Em 1953 os tecelões da fábrica de Santa Clara em Coimbra conseguiram "alcançar para cima de mil escudos por mês". Descontentes com os salários "os 30 tecelões elegeram delegados seus e estes dirigiram-se aos patrões dizendo-lhes que já que havia mais trabalho, queriam voltar à empreitada, os patrões recusaram afirmando que manteriam os salários. Os 30 tecelões unidos resolveram fazer greve..." "Perante a unidade e firmeza dos 30 tecelões, os patrões recuaram e satisfizeram a reivindicação dos operários que alcançaram assim uma grande vitória."
O PCP lá estava. Ontem como hoje sempre ao lado da luta do Povo!
Nas comemorações do centenário do PCP, a DORC do PCP decidiu promover a colocação de cartazes alusivos a importantes lutas dos trabalhadores e povo de Coimbra afirmando o caracter insubstituível da luta de massas na melhoria das condições de vida e sublinhando o papel importante do PCP no passado, presente e futuro.
Intervenções do Vereador da CDU, Francisco Queirós, no período antes da ordem do dia
O pano caiu – em homenagem a Victor Torres
O Vereador da CDU evocou a memória do actor Victor Torres que faleceu subitamente, aos 72 anos, no dia 29 de Abril. Victor Torres foi actor, encenador e director de actores.
Integrou durante anos a Bonifrates, tendo trabalhado também na companhia O Teatrão (de que foi fundador), no CENDREV e, a convite de Maria do Céu Guerra, n’ A Barraca.
Funcionário da Faculdade de Letras da UC, sobre Victor Torres escreveu João Maria André:
“A sua arte, o seu amor ao teatro, o seu exemplo de cidadania, bem como o seu sentido crítico e o profissionalismo com que assumia a arte de representar continuarão na memória dos espectadores que tiveram o privilégio de o ver representar e serão sempre um exemplo para os seus “bons irmãos” da Cooperativa Bonifrates”.
Turismo itinerante: Coimbra precisa de uma Área de Serviço de Autocaravanas
Lembrando que em Coimbra não existe um local adequado para receber autocaravanas que com frequência visitam a cidade, sendo compelidas a estacionar na beira-rio sem as necessárias condições, Francisco Queirós insistiu uma vez mais, na necessidade de criar uma ASA (Área de Serviço de Autocaravanas), que permita a pernoita, bem como a limpeza e abastecimento destas viaturas.
Para além de se tratar de um projecto tecnicamente simples e de baixo investimento, que trará a Coimbra mais visitantes, o autocaravanismo ganhou um novo impulso e novos adeptos na sequência da pandemia. Só em Portugal houve um aumento de 11,9% de registo de novas matrículas de autocaravanas.
O número crescente de autocaravanas em circulação e a publicação do discriminatório Decreto-Lei n.º 102-B/2020 – que veio proibir a pernoita e o aparcamento destes veículos fora de áreas dedicadas - tornou ainda mais premente a necessidade absoluta de uma resposta do município, que permita acolher de forma condigna estes visitantes.
É que, além do mais, este tipo de infraestrutura é fortemente dinamizador dos locais onde existe, o que tem levado muitas autarquias e freguesias a investir nestas áreas de serviço (Condeixa, Soure, Penacova, Miranda do Corvo, Vila Nova de Poiares, Oliveira do Hospital, Côja).
Até quando ficará Coimbra fora deste roteiro, em perda de visitantes, retorno financeiro e dinamização local, perguntou.
Este país não é para velhos?!
Cultura acessível e segura para todos
O Vereador da CDU manifestou a sua indignação com notícias relativas ao concerto piloto que decorreu no Praça da Canção no sábado, dia 8, no qual aparentemente se proibiu a entrada a pessoas maiores de 65 anos. Perante tal ocorrência e desconhecendo-se o que motivou tal discriminação, Francisco Queirós interpelou o executivo, exigindo saber:
Qual o enquadramento legal de tal interdição, dirigida aquele que será hoje o grupo etário mais protegido?
O que suportou tal decisão atentatória dos direitos dos cidadãos?
Em resposta, a Vereadora da cultura respondeu que a decisão terá sido estabelecida pela própria DGS.
Solidariedade com trabalhador vítima de despedimento por defender a saúde no local de trabalho
O Vereador da CDU informou que no passado dia 29 de Abril esteve junto à empresa PROBAR, onde vários sindicalistas se manifestaram em solidariedade com o delegado sindical da empresa, despedido após processo disciplinar.
O trabalhador tinha exigido junto da administração que fossem divulgados dados relativamente à epidemia na empresa e tomadas medidas de proteção dos trabalhadores, tendo sido inclusivamente saudado pela Delegação de Saúde. Em resposta, a administração moveu-lhe um processo disciplinar que levou ao seu despedimento, invocando que colocara em causa a imagem da empresa.
Esperando que a situação se reverta em sede judicial, Francisco Queirós condenou este acto inqualificável e atentatório dos mais elementares direitos dos trabalhadores, tanto mais que o trabalhador agiu na defesa da saúde dos seus camaradas e da própria saúde pública.