A célula dos trabalhadores das escolas, do PCP, realizou esta semana, nas escolas da cidade de Coimbra, a afixação de cartazes com as propostas que pretendem resolver o problema da falta de pessoal, os baixos salários e a não progressão nas carreiras.
O PCP defende e propõe:
- A valorização dos salários dos trabalhdores não docentes
- A abertura de concursos quando vaguem postos de trabalhos
- O fim da contratação precária
- Dizer não à transferência de encargos para os municípios
Dar mais força ao PCP e à CDU é uma garantia certa para que estas propostas avancem e sejam concretizadas no plano real, permitindo uma defesa intransigente da Escola Pública e dos seus trabalhadores.
A proposta do PCP de Construção de uma nova maternidade em Coimbra foi rejeitada com os votos contra do PS e abstenções de PSD e IL.
O PCP propôs: 1 - O Governo dá início aos trabalhos para a construção de uma nova maternidade em Coimbra, mantendo a capacidade das atuais maternidades, situada junto ao Hospital Geral dos Covões. 2 – O Governo procede ainda a uma intervenção urgente nas Maternidades Daniel de Matos e Bissaya Barreto, com vista à modernização e a beneficiação necessárias travar a sua degradação e assegurar a sua qualidade e segurança.
O PCP tem denunciado, em múltiplas ocasiões, a asfixia de meios materiais e humanos com que as Maternidades Daniel de Matos e Bissaya Barreto têm sido consecutivamente condenadas, existindo hoje mesmo problemas urgentes que carecem de solução imediata. É o caso da carência de profissionais de saúde e da sangria de valências a que foram sujeitas. A construção de uma nova maternidade em Coimbra, moderna e com todas as condições, que abarque o número de partos das atuais maternidades, deve realizar-se junto ao Hospital Geral dos Covões, sendo este equipado com as especialidades próprias de um hospital central que se articulem com as exigências de apoio à maternidade. A respeito da nova maternidade, o PCP tem referido a necessidade de acautelar com toda a firmeza os interesses dos utentes, dos trabalhadores e do próprio Serviço Nacional de Saúde. Não podem ser repetidas situações como a que aconteceu com a fusão dos oito hospitais de Coimbra no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC, EPE). As contradições e previsíveis problemas não só foram concretizadas, como se vão agravando de dia para dia. Até a construção de raiz da maternidade, é urgente realizar, nas duas maternidades existentes, as intervenções e as obras de beneficiação urgentes que travem, desde já, a sua degradação. Urge modernizar as instalações e serviços, assegurar a qualidade e a segurança, suprir a carência de médicos, enfermeiros, auxiliares e administrativos e outros técnicos, dando aos profissionais todas as condições que permitam assegurar a sua atividade e o exercício pleno das suas funções. Além disso, qualquer linha de resposta urgente ou de resolução dos problemas de fundo destas maternidades não pode ter lugar ao arrepio ou mesmo prejudicando o Serviço Nacional de Saúde, em benefício de interesses privados. É, por isso, fundamental que o processo de construção de uma nova maternidade não possa ser feito segundo os critérios que guiaram a fusão dos hospitais de Coimbra e que sejam absolutamente recusadas soluções do tipo Parcerias Público-Privadas (PPP).
A proposta do PCP de Construção das novas instalações do Centro de Saúde de Oliveira do Hospital foi rejeitada com os votos contra de PS e as abstenções de PSD e IL.
Para além da falta de pessoal, o centro de saúde de Oliveira do Hospital debate-se com a deterioração material do edifício. Falta de espaço nos corredores para a passagem de macas, zonas de piso descoberto a necessitar de recobrimento e impermeabilização, aparelhos de ar condicionado danificados levando a que exista acumulação de água entre secretárias de atendimento, para além de o edifício carecer de uma substituição da atual cobertura.
Foi anunciada a intenção de construção de novas instalações para o Centro de Saúde, que resultará na duplicação do edificado existente e implicará o funcionamento em contentores durante as obras. No entanto o início e o calendário das obras ainda são desconhecidos, o que não pode deixar de levantar preocupações, pelo que é urgente que o novo edifício do Centro de Saúde seja feito rapidamente e dotado dos serviços e equipamentos para garantir resposta pública a todas as necessidades da população.