A
Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP tem
acompanhado com preocupação as notícias que têm vindo a público
sobre a eventual suspensão das obras do Metro Mondego.
Assim,
decidiu questionar o Ministério das Obras Públicas,
Transportes
e Comunicações e solicitar uma reunião com a Administração da
Metro Mondego.
Segue
o texto da pergunta formulada pela deputada Rita Rato ao respectivo
Ministério:
Governo do PS prepara extinção de postos de trabalho
QUALIDADE DA ESCOLA PÚBLICA AMEAÇADA
O governo do PS tem em marcha um violento ataque contra a Escola Pública, impondo autoritariamente, desta feita, a fusão de agrupamentos e escolas secundárias não agrupadas em toda a região. Sucedem-se as súbitas convocatórias de órgãos de gestão, feitas pela Direcção Regional de Educação a mando do governo, para, sem reflexão, sem discussão e sem negociação, ficarem a saber da imediata criação de novos e despropositados agrupamentos de escolas, a partir da extinção inopinada dos que hoje existem. Conta apenas a vontade e errada opção do governo que, como tem sido referido em tais reuniões, obriga a bem ou a mal, ficando de fora qualquer intervenção das comunidades educativas ou dos profissionais da Educação.
É mais uma medida do governo para cortar nas despesas, mais uma vez irresponsável e atingindo quem não deve. Como o PCP tem defendido, há despesas que devem ser cortadas mas o corte de despesas não justifica tudo. Com o encerramento das escolas e o chamado processo de reestruturação da rede escolar, o Governo procura sobretudo desinvestir no ensino público extinguindo centenas de postos de trabalho de trabalhadores docentes e não docentes, mesmo sabendo que este objectivo será sempre atingido à custa da qualidade do ensino.
Apesar da crise em que vivemos, que torna cada vez mais difícil a subsistência das famílias, PSD e PS aprovaram o novo regulamento que permite o aumento da factura da água no nosso concelho.
Não adianta virem agora refugiar-se no argumento de que a injustiça está na Lei que obriga a cálculos mais ou menos complexos, que fazem os preços a disparar. A questão que se coloca é que há mais de 20 anos PSD e PS prometem água de qualidade, mas apesar de ambos alternarem no poder, nada foi ainda concretizado.