O novo Sistema de Transportes Intermunicipais, intitulado SIT (Sistema Intermunicipal de Transportes) entrou em funcionamento no dia 1 de agosto, na área da Comunidade Intermunicipal (CIM) de Coimbra, criando confusão entre os passageiros devido à falta de informação sobre horários e a alterações de percursos.
O novo sistema só deveria ter entrado em funções após uma campanha de informação à população e experiências do funcionamento das rotas.
O lançamento de uma nova rede de transportes eficaz implicaria intermodalidade dos vários meios de transporte, ou seja, coordenação de vias, paragens, horários e bilhética com os transportes que operam na área (SMTUC, CP e Metro Mondego). Esta coordenação fica mais uma vez adiada.
Uma rede eficaz e atractiva para os utentes implicaria também uma política diferente para os preços dos passes. Apesar de reduções anunciadas, nomeadamente para jovens e idosos, os preços dos passes na área da CIM continuam proibitivos, podendo ultrapassar os 90 euros. A CDU considera que o passe intermodal mensal para a área da CIM deveria custar no máximo 40 euros, à semelhança do que já acontece com as duas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.
É também necessário investimento para melhorar os abrigos para os passageiros. Muitos não são adequados para o número de passageiros a albergar, nem adequados ao clima (não protegendo do calor intenso nem das chuvas fortes).
Após o encerramento da Estação Ferroviária Coimbra-Cidade, dos Ramais Ferroviários da Lousã e da Figueira da Foz, o distrito de Coimbra ficou mais dependente dos transportes rodoviários, que não garantem de forma nenhuma um transporte público célere e de qualidade à população. As sucessivas alterações nos transportes rodoviários reduziram o número de passageiros servidos e este novo modelo de gestão continua a não ser o ideal para servir mais pessoas.
A CDU alerta para a urgência em conhecer as necessidades da população, para que Coimbra tenha de facto uma rede de transportes acessiveis e compatíveis com as necessidades dos seus utilizadores.
CDU - Coimbra
Uma delegação da CDU, com o vereador eleito na Câmara Municipal de Coimbra, Francisco Queirós, e com o eleito na Assembleia de Freguesia de Santo António dos Olivais, Vasco Paiva, teve a oportunidade visitar o Centro de Saúde Norton de Matos e auscultar os profissionais sobre os problemas que, diariamente, afectam quem trabalha e quem utiliza os espaços destas unidades de saúde.
O Centro de Saúde Norton de Matos alberga a Unidade de Saúde Familiar (USF) Pulsar, a USF Norton de Matos, a USF Briosa e a Unidade a Unidade de Cuidados na Comunidade Norton de Matos. Todas as unidades encontram dificuldades devido a problemas de infra-estrutura decorrentes da obsolescência da construção e da falta de manutenção, que têm prejudicado de forma directa a saúde e segurança dos profissionais de saúde e utentes destas unidades. Ausência de climatização funcional na maior parte das instalações, ausência de lavatórios em vários gabinetes de enfermagem, desadequação de mobiliário e de equipamentos terapêuticos, degradação de pisos e de paredes, deficiente isolamento de janelas e paredes, falta de espaço que leva à adaptação de divisões para funções para as quais não foram concebidas, ausência de planos de emergência, são alguns dos graves problemas constatados.
No contexto actual de época estival têm-se registado temperaturas interiores elevadíssimas, muitas vezes superiores às registadas no exterior, gerando assim um ambiente de sufoco térmico, degradando condições de trabalho e do exercício clínico. Estas condições também afectam os utentes, muitos deles idosos, crianças, grávidas e pessoas com doenças crónicas e não podem ser resolvidas com a distribuição de ventoinhas. Temos informação de que já se registaram episódios de mal-estar entre utentes, obrigando a intervenções clínicas emergentes no próprio local. A estes problemas acresce que o sistema de refrigeração ficou gravemente afectado, resultando na inutilização de vacinas armazenadas.
Recordamos que em Fevereiro, deste ano, as várias unidades de saúde foram atingidas por graves inundações, e já nessa altura foi solicitada, aos responsáveis da Câmara de Coimbra e da ULS Coimbra, uma visita, o que constitui mais uma evidência da situação deficitária das instalações.
Segundo informação prestada pelos responsáveis das unidades de saúde, a resolução dos problemas é remetida para a construção de um novo edifício. No entanto sabe-se que estas novas instalações não terão capacidade para albergar todas as unidades existentes, pelo que a intervenção nos edifícios actuais é fundamental, mas não se encontra incluída no orçamento do projecto.
A CDU exige um plano de intervenção imediato nas instalações actuais do Centro de Saúde Norton de Matos independentemente da construção de novas instalações. A CDU reitera a sua preocupação com os alertas e denúncias feitas pelos profissionais, e tomará posição em reunião de Câmara, na Assembleia de Freguesia de Santo António dos Olivais, e também na Assembleia da República, por via do grupo parlamentar do PCP.
Uma delegação da CDU, com o vereador eleito na Câmara Municipal de Coimbra, Francisco Queirós, e com o eleito na Assembleia de Freguesia de Santo António dos Olivais, Vasco Paiva, teve a oportunidade visitar o Centro de Saúde Norton de Matos e auscultar os profissionais sobre os problemas que, diariamente, afectam quem trabalha e quem utiliza os espaços destas unidades de saúde.
O Centro de Saúde Norton de Matos alberga a Unidade de Saúde Familiar (USF) Pulsar, a USF Norton de Matos, a USF Briosa e a Unidade a Unidade de Cuidados na Comunidade Norton de Matos. Todas as unidades encontram dificuldades devido a problemas de infra-estrutura decorrentes da obsolescência da construção e da falta de manutenção, que têm prejudicado de forma directa a saúde e segurança dos profissionais de saúde e utentes destas unidades. Ausência de climatização funcional na maior parte das instalações, ausência de lavatórios em vários gabinetes de enfermagem, desadequação de mobiliário e de equipamentos terapêuticos, degradação de pisos e de paredes, deficiente isolamento de janelas e paredes, falta de espaço que leva à adaptação de divisões para funções para as quais não foram concebidas, ausência de planos de emergência, são alguns dos graves problemas constatados.
No contexto actual de época estival têm-se registado temperaturas interiores elevadíssimas, muitas vezes superiores às registadas no exterior, gerando assim um ambiente de sufoco térmico, degradando condições de trabalho e do exercício clínico. Estas condições também afectam os utentes, muitos deles idosos, crianças, grávidas e pessoas com doenças crónicas e não podem ser resolvidas com a distribuição de ventoinhas. Temos informação de que já se registaram episódios de mal-estar entre utentes, obrigando a intervenções clínicas emergentes no próprio local. A estes problemas acresce que o sistema de refrigeração ficou gravemente afectado, resultando na inutilização de vacinas armazenadas.
Recordamos que em Fevereiro, deste ano, as várias unidades de saúde foram atingidas por graves inundações, e já nessa altura foi solicitada, aos responsáveis da Câmara de Coimbra e da ULS Coimbra, uma visita, o que constitui mais uma evidência da situação deficitária das instalações.
Segundo informação prestada pelos responsáveis das unidades de saúde, a resolução dos problemas é remetida para a construção de um novo edifício. No entanto sabe-se que estas novas instalações não terão capacidade para albergar todas as unidades existentes, pelo que a intervenção nos edifícios actuais é fundamental, mas não se encontra incluída no orçamento do projecto.
A CDU exige um plano de intervenção imediato nas instalações actuais do Centro de Saúde Norton de Matos independentemente da construção de novas instalações. A CDU reitera a sua preocupação com os alertas e denúncias feitas pelos profissionais, e tomará posição em reunião de Câmara, na Assembleia de Freguesia de Santo António dos Olivais, e também na Assembleia da República, por via do grupo parlamentar do PCP.