OLIVEIRA DO HOSPITAL - 7000 SEM MÉDICO DE FAMÍLIA
- Detalhes
A Comissão Concelhia de Oliveira do Hospital decidiu tornar público um comunicado sobre a situação da saúde no concelho:
Apesar das promessas, o funcionamento do Centro de Saúde de Oliveira do Hospital e das suas extensões continua com muitas insuficiências:
.
- Cerca de 7.000 utentes sem Médico de Família (Em janeiro de 2023, quando o PCP reuniu com o director, eram 5000).
- Continuam a faltar profissionais de saúde. Há extensões sem Médico, quer a Norte (Cordinha) quer a Sul do Concelho (Vales do Alva e Alvôco).
- Não há Serviço de Atendimento Permanente devidamente integrado no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com capacidade de referenciação para o INEM, o que provoca grandes transtornos às populações.
Os esforços da Coordenação local do Centro de Saúde estão a concentrar-se na abertura de uma USF - Unidade de Saúde Familiar, que é suposto abranger o Norte do Concelho. O que precisamos é de investimento no SNS, permitindo a contratação de mais trabalhadores, sejam médicos, enfermeiros, assistentes técnicos ou operacionais que possam dar resposta às necessidades reais das populações.
Precisamos é de criar melhores condições para os profissionais e, dessa forma, dar resposta aos utentes.
Precisamos ainda que, o já anunciado novo edifício do Centro de Saúde seja feito rapidamente e dotado dos serviços e equipamentos para garantir resposta pública a todas as necessidades da população.
Câmara Municipal aceita responsabilidades na Saúde e vai ser responsabilizada !
Entretanto, a Câmara Municipal, depois de dizer que não concordava com a medida, acaba de aceitar responsabilidades na área da Saúde. Um dos principais objectivos do Ministério da Saúde e do Governo PS é gastar menos dinheiro e fugir às responsabilidades no domínio da Saúde. Está bom de ver que vai sair caro ao Orçamento Municipal e aos utentes, pelo que o executivo não se pode vir a desculpabilizar.
O PCP reclama a dotação do Orçamento do Estado com as verbas necessárias ao reforço do SNS e que o dinheiro público seja canalizado para o serviço público e não para o negócio!
Delegação do PCP presente, em Coimbra, na acção com dirigentes da Frente Comum no âmbito da Greve Nacional da Administração Pública
- Detalhes
No dia 27 de Outubro, uma delegação do PCP esteve presente na acção dinamizada pelos dirigentes da Frente Comum, em frente ao CHUC, no âmbito da Greve Nacional da Administração Pública. Os trabalhadores cumpriram um dia de greve com uma adesão significativa por melhorias no sistema de avaliação, a valorização das carreiras e dos próprios serviços públicos e pelo aumento salarial, em pelo menos 15 por cento, com um mínimo de 150 euros por trabalhador. O PCP pode constatar que persistem inaceitáveis tentativas de condicionamento ao direito à greve e situações de estabelecimento de serviços mínimos abusivos, sobretudo no sector da Saúde.
A delegação do PCP prestou a sua solidariedade com a luta dos trabalhadores junto dos dirigentes da Frente Comum.
Pergunta ao Governo sobre falta de enfermeiros na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados do Centro de Saúde de Arganil
- Detalhes
O Grupo Parlamentar do PCP tomou recentemente conhecimento sobre a falta de enfermeiros na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) do Centro de Saúde de Arganil e que a mesma já se prolonga há meses. A não substituição de vários enfermeiros em ausência prolongada tem resultado na redução do horário de atendimento e a inexistência de enfermeiros para garantir o funcionamento adequado de algumas extensões de saúde, como a de Pomares ou a de Piódão, obrigando assim aos utentes a deslocar-se à sede do centro de saúde e ao pólo de Coja. Mais se acrescenta que a falta de contratação de profissionais tem penalizado a execução da actividade assistencial da enfermagem, como também impossibilitado a prestação de assistência a utentes não inscritos.
A falta de enfermeiros tem também gerado dificuldades, desgaste e cansaço à actual equipa de enfermeiros da UCSP de Arganil, uma vez que o próprio recurso a horas extraordinárias tem sido insuficiente para fazer face à carência. Acresce, ainda, que as orientações dadas aos profissionais têm sido de assegurar apenas os cuidados prioritários.
O Grupo parlamentar do PCP tem também conhecimento de que esta situação se encontra já sinalizada junto do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) e da Administração Regional de Saúde do Centro (ARS), não existindo ainda nenhuma novidade ou informação quanto à contratação de enfermeiros. Perante o exposto e de acordo com as disposições Regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do PCP vem solicitar ao Governo, por via do Mistério da Saúde, a resposta às seguintes questões:
1 - Tem o Governo conhecimento da situação em que se encontra a UCSP do Centro de Saúde de Arganil, e dos efeitos que a falta de enfermeiros está a ter na redução da resposta aos utentes?
2 - Está o Governo e o Ministério da Saúde a prever a contratação de enfermeiros, e demais profissionais, no âmbito das UCSP e do SNS?