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pcp.gifA Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP reuniu no dia 9 de Junho de 2011, analisou a situação política e social do distrito e do país, assim como os resultados das eleições legislativas 2011 do passado dia 5 de Junho.

O resultado da CDU no distrito, com um crescimento da expressão eleitoral (de 5,8 para 6,2) e do número de votos (a CDU cresce em 11 dos 17 Concelhos do Distrito), não pode deixar de ser lido como um reconhecimento da intervenção, da acção e das propostas do PCP e dos seus aliados no distrito. O resultado obtido pela CDU, ao nível nacional, traduzido no aumento, ainda que ligeiro, da sua expressão eleitoral (de 7.86 para 7.94) e do número dos seus deputados (de 15 para 16), constitui um factor de inegável significado.

A DORC do PCP valoriza a campanha de massas que desenvolveu, com muitas e diversificadas acções e iniciativas, que teve como pontos altos: o comício de apresentação de canditados e o comício das Escadas Monumentais que foi uma prova de vitalidade e combatividade da CDU e que prevaleceu a uma orquestrada tentativa de boicote que se destinava a atingir a intervenção política da CDU e o que ela comporta de proposta alternativa.

A DORC do PCP saúda os militantes do PCP, do PEV, da JCP os muitos independentes que se empenharam nesta campanha e que permitiram que a CDU realizasse uma campanha de proximidade e de contacto directo com os trabalhadores e com as populações. Uma campanha que constitui um ganho em si mesma, no que diz respeito ao esclarecimento, à mobilização e ao contributo para o aumento da consciência sobre os problemas do Distrito.

Foram muitos os contactos em empresas e locais de concentração de trabalhadores, as acções de esclarecimento, as posições públicas de divulgação das propostas e do trabalho da CDU realizadas no distrito, com a participação de muitos activistas e simpatizantes da CDU.

O resultado obtido pela CDU adquire uma importância acrescida na medida em que é obtido num quadro de intensa ofensiva política, social e ideológica. Foi evidente que, durante a campanha eleitoral e no período que a antecedeu, não se pouparam meios para apresentar como inevitável o programa de agressão e ingerência externa da UE/FMI, assinado pelo PS, PSD e CDS. Assim como não se pouparam esforços para ocultar as suas reais consequências e conteúdos. Foi notória a tentativa de favorecimento de um quadro de bipolarização artificial e esconder o real objectivo das eleições – eleger 230 deputados (9 dos quais de Coimbra) e não um 1º Ministro ou um Governo.

O resultado das eleições, com PSD e CDS a obterem uma maioria de deputados, não pode ser desligado de uma penalização do PS e das suas políticas de direita que, associada a uma campanha de branqueamento das responsabilidades destas forças políticas, iludiu que PS, PSD e CDS têm um programa único – o programa de ingerência da UE/FMI.

No país e no distrito avizinham-se tempos difíceis para os trabalhadores, com ataques aos direitos laborais com vista ao aumento da exploração do trabalho, com aumento de benesses para a banca e grupos económicos enquanto se preparam novos ataques aos serviços públicos e às funções sociais do Estado. A DORC do PCP reafirma aquilo que transmitiu durante a campanha eleitoral, este rumo não é inevitável nem irreversível. A aprovação e aplicação de cada uma das medidas gravosas do programa dos partidos da troika depende da capacidade de resistência e de luta dos trabalhadores e do povo.

A DORC do PCP reafirma todas as propostas que veiculou na campanha eleitoral. Reafirma que, apesar de não ter eleito um deputado pelo distrito e à semelhança do anterior mandato, vai continuar levar à Assembleia da Republica os problemas do distrito e a prestar contas desse trabalho, assim como não deixará de exigir responsabilidades aqueles que foram eleitos por outras forças políticas em nome do distrito de Coimbra. A DORC do PCP garante que vai permanecer atenta ao comportamento, acção e sentido de voto das outras forças políticas que elegeram deputados pelo distrito de Coimbra.

Os trabalhadores e as populações de Coimbra podem contar com o PCP para continuar a intervir e lutar: pela valorização do trabalho e dos trabalhadores; por um distrito a produzir, mais desenvolvido e com mais emprego; por transportes públicos ao serviço das populações; por um Serviço Nacional de Saúde Público e de acesso universal; por uma educação Pública, Gratuita e de Qualidade; por serviços públicos de qualidade; por uma política pública de habitação, por uma efectiva democracia cultural; por uma Justiça independente e acessível; pela defesa da Constituição da República e seu programa de desenvolvimento e democracia plena nas vertentes política, social e cultural.

A DORC do PCP continuará a luta por uma política patriótica e de esquerda, ao serviço dos trabalhadores do povo, do país e do distrito de Coimbra.

 

Coimbra, 9 de Junho de 2011

A DORC do PCP

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