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20200720 hostpital dos covões faz falta ao SNS
O PCP tomou conhecimento da situação de sobrecarga na urgência e internamento Covid-19 no Hospital Geral dos Covões nos últimos dias. A própria administração do CHUC admitiu ter atingido a sua capacidade máxima de internamento. São reportadas esperas de utentes com Covid-19, de mais de 48 horas, sem as mínimas condições conforto e dignidade A falta de camas de internamento faz com que existam doentes a pernoitar em cadeiras.
Os trabalhadores da saúde são também afetados, com turnos que vão muito para além do expectável e permitido, com parcas condições de trabalho e um cansaço extremo, que os afeta não só a eles, mas também com inequívoco reflexo no atendimento aos utentes.
Como o PCP já tem denunciado, esta situação é fruto do ataque de matriz neoliberal ao SNS, que se tem intensificado ao longo dos anos, e que, em Coimbra, pretende esvaziar o Hospital Geral dos Covões, valioso instrumento, dando espaço a estruturas privadas que prosperam na região. A resposta passará sempre pelo reforço dos serviços públicos, em trabalhadores e meios materiais.
O PCP está ciente que esta é uma situação excecional, inserida no combate à pandemia. Como situação excecional que é, merece medidas excecionais, que tardam em chegar. Aliás, nesse mesmo sentido, o PCP questionou já o Governo, através da Pergunta 599/XIV/2, sobre a ampliação da capacidade de resposta do SNS com o recurso ao Centro de Saúde Militar de Coimbra. Pergunta que, apesar de ter sido enviada em 23 de novembro de 2020, ainda não obteve qualquer resposta do Ministério da Saúde.
Apesar de se ter identificado, já por largas vezes, que o Hospital dos Covões estava muito perto do seu limite de capacidade, as medidas necessárias para a célere resolução deste problema não foram tomadas, deixando trabalhadores e utentes numa situação de grande fragilidade clínica e humana.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicita-se a V.ª Ex.ª que possa remeter ao Governo, por intermédio do Ministério da Saúde, as seguintes questões:
1. Tem o Governo conhecimento desta situação? Como a analisa?
2. Que medidas imediatas e estruturais tomará o Governo para dar resposta à sobrecarga dos
serviços?
3. Vai o Governo proceder ao reforço imediato das equipas? De que forma e com quantos
profissionais?
4. Vai o Governo, através da articulação entre os ministérios da Saúde e da Defesa Nacional,
programar a utilização das infraestruturas e capacidade do Centro de Saúde Militar de
Coimbra no atual contexto de sobrecarga dos hospitais da região de Coimbra?

Palácio de São Bento, 5 de janeiro de 2021
Deputado(a)s
ANA MESQUITA(PCP)
PAULA SANTOS(PCP)
JOÃO DIAS(PCP)

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