O PCP EM DEFESA DA OBRA E DOS AGRICULTORES DO BAIXO MONDEGO
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A DORC do PCP está a promover uma série de distribuições de um comunicado dirigido aos agricultores do Baixo Mondego. No documento é reafirmada a importância estratégica da obra hidroagrícola do Mondego, exigem-se apoios para inundações, reivindica-se mais investimento do Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 e exigem-se aumentos dos preços pagos ao produtor no arroz, leite e milho.
COMUNICADO AOS TRABALHADORES DA DAN CAKE
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Foi proposto aos trabalhadores um 4º turno, 6 dias seguidos de trabalho por semana com 2 dias de folga sendo que, ao fim de 8 semanas, teriam um bónus de 4 dias de férias, (argumentando que seria uma surpresa para os filhos e restante família). Ao fim de 8 semanas, com este tipo de horário, pressão e ritmos de trabalho, o que de facto se verificará é que os trabalhadores ficarão exaustos com reflexos negativos na sua vida familiar e social. (Exemplo disso, são os reflexos da não rotatividade dos actuais turnos)
A entidade patronal diz, oralmente, que quem aceitasse estas condições seria remunerado com um ordenado base entre os 750 e os 800 euros, com 25% de subsidio de turno, mas como é evidente, deixariam de receber o trabalho extraordinário em dias de descanso complementar ou obrigatório, ou seja, trabalhariam de borla aos sábados e domingos, tendo as suas folgas durante a semana, dias esses em que não conseguem estar com os seus familiares.
Imposição de 4º turno
Trabalhadores recentemente contratados, vindos da empresa de trabalho temporário, assinaram um contrato a termo com a Dan Cake que já incluía cláusulas com este tipo de horário, incluindo o 4º turno e adaptabilidade. O que demonstra a premeditação da empresa.
A estes trabalhadores, como pressão, é dito que se não aceitarem este horário o seu contrato não lhes será renovado, mas aquando da entrevista terá sido dito que o trabalho aos sábados, seria pago como trabalho extraordinário.
Alertamos ainda para o perigo da desregulação de horário introduzido com a alteração da semana de 5 dias, pois deixa à empresa a liberdade de alterar horários a seu belo prazer, fazendo com que os trabalhadores nunca saibam quando folgam ou qual o turno que estarão a fazer.
PCP EM DEFESA DOS BALDIOS E DOS PRODUTORES FLORESTAIS DO DISTRITO DE COIMBRA
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A DORC do PCP está a promover uma acção de contactos com a população em defesa dos Baldios do distrito.
DEFENDER O PATRIMÓNIO COMUNITÁRIO DOS BALDIOS, DEFENDER O MUNDO RURAL E PROMOVER A COESÃO TERRITORIAL
A actual Lei dos Baldios é uma má Lei do anterior Governo PSD/CDS-PP. O PCP reafirma a urgência da alteração da actual Lei para travar o caminho conducente à privatização – antidemocrática e inconstitucional - dos Baldios e suas riquezas comunitárias, garantindo a Propriedade Comunitária dos Baldios.
A alteração da actual Lei é necessária para não subverter o conceito histórico e mais legítimo de “Comparte” (usufrutuário) de Baldio. O PCP apresentou um projecto-lei na AR para alterar a Lei dos Baldios de forma a defender a propriedade e a gestão comunitárias dos Baldios, por parte dos legítimos Compartes de cada Baldio.
Estas são condições essenciais à defesa do nosso Mundo Rural e à promoção da coesão territorial. O PCP exorta os Compartes dos Baldios e as suas Organizações representativas a unirem esforços na luta pela defesa das riquezas e do património comunitário dos Baldios.
O PCP volta a manifestar o seu apoio político e institucional a iniciativas comuns ou convergentes que permitam salvaguardar os legítimos interesses dos Povos e Compartes dos Baldios.
MELHORES PREÇOS À PRODUÇÃO DA MADEIRA
Mantêm‐se em acentuada baixa os Preços pagos ao produtor florestal na mata ou à entrada da fábrica. Ao alto, na mata, a Madeira está a ser paga aos produtores numa base entre os 20 e os 30 Euros a tonelada (m3) de eucalipto ou de pinho. À entrada da fábrica, dependendo da região, varia entre os 35 e os 40 euros a tonelada. São preços muito baixos impostos pela grande Indústria da Fileira Florestal (celuloses e aglomerados) há demasiados anos seguidos.
O PCP considera que são possíveis várias medidas governamentais que criem condições para a melhoria dos preços da madeira pagos à produção. É necessário e possível conter as importações que a grande indústria promove e pelas quais até paga preços mais altos (em Espanha) que atingem entre 80 e 100 euros por tonelada!