VILA NOVA DE POIARES - CDU APRESENTA PRIMEIRAS CANDIDATAS
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A CDU divulga que as suas primeiras candidatas aos órgãos municipais de Vila Nova de Poiares serão:
Câmara Municipal - MARINA ANTUNES- Técnica Superior Assessora da Câmara Municipal da Amadora; Diretora do Programa de Qualificação Socio-Urbanística - PROQUAL Brandoa (1986-2008); Professora Universitária. Residente na Freguesia de São Miguel de Poiares.
Assembleia Municipal - ANA RITA GRAVATA- Dirigente associativa, fundadora do grupo de teatro infantil " JUVENIL CLAVE DE SOL ". Funcionária da Administração Local desde 1999. Ex/funcionária da Junta de Freguesia de Santo André de Vila Nova de Poiares. Reside em Couchel - Santo André.
Os candidatos da Coligação Democrática Unitária - CDU às Autarquias Locais do Município de Vila Nova de Poiares, apresentam-se como os porta-vozes dos anseios e das necessidades das populações, com o lema desta campanha – Trabalho, Honestidade e Competência.
A CDU, através dos seus representantes, tem a tradição de honrar os compromissos assumidos no programa que apresenta nas campanhas eleitorais, sem tirarem proveito pessoal do poder, sem espaço para a promoção de ambições pessoais ou de interesses económicos marcando, deste modo, a diferença no exercício político do mandato que as populações lhes confiam. São pessoas íntegras, com uma vasta experiência de trabalho no sector público e privado, que colocam à disposição do superior interesse das populações.
Os candidatos da CDU conhecem profundamente os problemas que afetam as populações no dia a dia, defendem os direitos de quem trabalha, pessoas de todas as gerações, comerciantes locais, pequenos e médios agricultores e industriais.
Apresentam projetos de desenvolvimento local que promovam a participação das populações na resolução dos problemas locais, criam redes colaborativas para otimizar recursos locais, no sentido da transformação das condições de vida das comunidades que, muitas vezes estão entregues à sua sorte, num dia a dia repleto de incerteza.
O programa da CDU às eleições Autárquicas 2017 tem como grande objetivo defender a qualidade dos serviços públicos, melhoria das condições de acesso à saúde, educação, cultura, desporto, proteção social, habitação, transportes públicos, numa perspetiva de direitos sociais fundamentais para o combate à pobreza e às desigualdades sociais.
Apresenta propostas para a garantia da qualidade do ambiente, da água, saneamento básico, defesa de uma floresta diversificada, os baldios para o interesse público.
É um programa construído a partir da base, da auscultação das populações, por isso as propostas nele inseridas correspondem às legítimas aspirações das populações das quais seremos sérios defensores e mediadores, numa ética que tem por base o compromisso sério na promoção de soluções para a resolução dos problemas locais, garantindo um desenvolvimento local sustentável.
Queremos que os jovens e as famílias não abandonem Vila Nova de Poiares porque não conseguem ter trabalho que garanta a sua subsistência, nem perspetivas de vida social e cultural que forme o círculo social indispensável à criação de sociabilidades. Queremos combater a pobreza envergonhada e a solidão dos que vão envelhecendo nas suas casas, sem condições para participarem na vida social das comunidades locais.
Os candidatos da CDU às Autarquias Locais de Vila Nova de Poiares
GÓIS - PCP VISITA ÁREA AFECTADA POR INCÊNDIO
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Uma delegação da DORC do PCP, com a deputada do PCP na AR - Ana Mesquita - visitou hoje a área afectada pelo recente incêndio em Góis e Pampilhosa da Serra. A Deputada do PCP percorreu parte dos 21.000 ha afectados pelo incêndio. Contactou com bombeiros, com o Comando Operacional e pode visitar várias das 27 aldeias que foram evacuadas na sequência do incêndio, assim como contactar alguns dos cerca de 180 deslocados dessas localidades.
A delegação do PCP pode contactar com o Comandante Operacional do CDOS de Coimbra, que descreveu as operações de combate, as principais dificuldades dada a dimensão do incêndio e do número de povoações afectadas.
Na aldeia de Cadafaz contactou com o Presidente da Junta União de Freguesias de Colmeal e Cadafaz. Contactou ainda com vários habitantes que relataram os momentos mais dramáticos do incêndio e transmitiram a importância de equipas de sapadores e do papel que estas podem ter na ajuda ao combate, dado o conhecimento que têm do terreno.
A delegação do PCP manifestou solidariedade às populações e bombeiros e tomou contacto, no local, com os danos materiais. Constactou os efeitos de anos sucessivos de políticas erradas que despovoaram o interior do País e transformaram grandes áreas em monocultura florestal. Pode ouvir opiniões quanto ao trabalho de prevenção de incêndios e de defesa da floresta. e a necessidade de valorizar os pequenos produtores e compartes dos Baldios, dar mais meios e poder de decisão às suas associações, dar resposta ao problema central do baixo preço do material lenhoso e assegurar o ordenamento da floresta, designadamente através da elaboração do Cadastro Florestal com meios financeiros adequados.
COIMBRA - CULTURA - CONVENTO DE S. FRANCISCO NÃO PODE SER ELEFANTE, NEM EUCALIPTO
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Intervenção de Manuel Pires da Rocha na Assembleia Municipal de Coimbra, apresentado a proposta da CDU para o Convento de S. Francisco:
Cultura é direito humano, elemento central na formação da consciência, da identidade, com o seu imenso potencial de criação, liberdade, transformação e resistência.
Aqueles de quem sou porta-voz olham para o Convento de S. Francisco e vêm-lhe a utilidade maior, e natural, de poder ser ferramenta de uma política cultural municipal. Para que São Francisco possa ser peça de um território mais amplo do que aquele que ali ocupa. Várias vezes subimos a esta tribuna prontificando-nos para trabalhar por um São Francisco que não fosse elefante, nem eucalipto, nem sequer o brinquedo novo dos natais da nossa infância em que os primos não mexiam para não estragarem. Consideramos que estragar São Francisco é pô-lo a falar para dentro, é não o cruzar com a Bonifrates e a Banda de Taveiro, o Conservatório e a Escola da Noite, o CAP e a Loucomotiva, mas também o Bando e os Bonecos de Santo Aleixo, a Companhia Nacional de Bailado e a Universidade, o Teatro Nacional e a ACERT, e tudo com tudo o que mexa por esse mundo fora e mereça ser vivido.
Não queremos para São Francisco o destino da venda a retalho nem o dos altares do glamour, de resto, tão recusado foi pelos franciscanos seus fundadores.
Nunca menosprezámos a importância de lhe definir um rumo no panorama cultural municipal. Por isso, propusemos a criação de um Conselho Municipal de Cultura, aberto à participação dos agentes culturais, capaz de gerar consensos na definição democrática das políticas municipais para a Cultura. E nunca desvalorizámos a necessidade de o sustentabilizar. Por isso propusemos o acolhimento da Coleção Miró com que Serralves, mesmo sem precisar, se acrescentou notoriedade.
São Francisco é hoje um magnífico espaço da nossa Cidade. Tem instalações, tem equipamentos, tem a simpatia de quem lá vai. Mas faltam-lhe trabalhadores livres da precariedade, orgãos de gestão livres de outro interesse que não seja o do serviço público, programação livre do casuísmo e do anúncio em cima da hora.
São Francisco merece a análise coletiva que merece um equipamento daquela dimensão e importância, porque o seu funcionamento não pode ser um empecilho guloso ao desenvolvimento de todas - e são muitas - as iniciativas culturais da Cidade e da região - amadoras e profissionais, de impacto local e de impacto nacional, dirigidas a públicos vastos e a públicos diminutos.
Neste dias o grupo político dos Cidadãos por Coimbra fez-nos chegar uma proposta de resolução que, naturalmente, contribui para colocar em cima da mesa uma questão essencial - a da estabilização do dossiê São Francisco. Concordamos com o preâmbulo, discordamos das duas recomendações produzidas no documento, pelas razões que passo a explicitar:
Assim a nossa proposta é a de recomendar:
1. à Câmara Municipal, a abertura de um período de ampla discussão pública, calendarizada, destinada a debater papel que o Convento de São Francisco deverá assumir na vida cultural do município, que o mesmo é dizer na definição de políticas municipais para a Cultura;
2. à Assembleia Municipal a convocação, em data próxima, de uma Assembleia Municipal extraordinária, dedicada à discussão dos aspetos enunciados nas duas propostas apresentadas perante esta Assembleia.