GÓIS - PCP VISITA ÁREA AFECTADA POR INCÊNDIO
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Uma delegação da DORC do PCP, com a deputada do PCP na AR - Ana Mesquita - visitou hoje a área afectada pelo recente incêndio em Góis e Pampilhosa da Serra. A Deputada do PCP percorreu parte dos 21.000 ha afectados pelo incêndio. Contactou com bombeiros, com o Comando Operacional e pode visitar várias das 27 aldeias que foram evacuadas na sequência do incêndio, assim como contactar alguns dos cerca de 180 deslocados dessas localidades.
A delegação do PCP pode contactar com o Comandante Operacional do CDOS de Coimbra, que descreveu as operações de combate, as principais dificuldades dada a dimensão do incêndio e do número de povoações afectadas.
Na aldeia de Cadafaz contactou com o Presidente da Junta União de Freguesias de Colmeal e Cadafaz. Contactou ainda com vários habitantes que relataram os momentos mais dramáticos do incêndio e transmitiram a importância de equipas de sapadores e do papel que estas podem ter na ajuda ao combate, dado o conhecimento que têm do terreno.
A delegação do PCP manifestou solidariedade às populações e bombeiros e tomou contacto, no local, com os danos materiais. Constactou os efeitos de anos sucessivos de políticas erradas que despovoaram o interior do País e transformaram grandes áreas em monocultura florestal. Pode ouvir opiniões quanto ao trabalho de prevenção de incêndios e de defesa da floresta. e a necessidade de valorizar os pequenos produtores e compartes dos Baldios, dar mais meios e poder de decisão às suas associações, dar resposta ao problema central do baixo preço do material lenhoso e assegurar o ordenamento da floresta, designadamente através da elaboração do Cadastro Florestal com meios financeiros adequados.
COIMBRA - CULTURA - CONVENTO DE S. FRANCISCO NÃO PODE SER ELEFANTE, NEM EUCALIPTO
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Intervenção de Manuel Pires da Rocha na Assembleia Municipal de Coimbra, apresentado a proposta da CDU para o Convento de S. Francisco:
Cultura é direito humano, elemento central na formação da consciência, da identidade, com o seu imenso potencial de criação, liberdade, transformação e resistência.
Aqueles de quem sou porta-voz olham para o Convento de S. Francisco e vêm-lhe a utilidade maior, e natural, de poder ser ferramenta de uma política cultural municipal. Para que São Francisco possa ser peça de um território mais amplo do que aquele que ali ocupa. Várias vezes subimos a esta tribuna prontificando-nos para trabalhar por um São Francisco que não fosse elefante, nem eucalipto, nem sequer o brinquedo novo dos natais da nossa infância em que os primos não mexiam para não estragarem. Consideramos que estragar São Francisco é pô-lo a falar para dentro, é não o cruzar com a Bonifrates e a Banda de Taveiro, o Conservatório e a Escola da Noite, o CAP e a Loucomotiva, mas também o Bando e os Bonecos de Santo Aleixo, a Companhia Nacional de Bailado e a Universidade, o Teatro Nacional e a ACERT, e tudo com tudo o que mexa por esse mundo fora e mereça ser vivido.
Não queremos para São Francisco o destino da venda a retalho nem o dos altares do glamour, de resto, tão recusado foi pelos franciscanos seus fundadores.
Nunca menosprezámos a importância de lhe definir um rumo no panorama cultural municipal. Por isso, propusemos a criação de um Conselho Municipal de Cultura, aberto à participação dos agentes culturais, capaz de gerar consensos na definição democrática das políticas municipais para a Cultura. E nunca desvalorizámos a necessidade de o sustentabilizar. Por isso propusemos o acolhimento da Coleção Miró com que Serralves, mesmo sem precisar, se acrescentou notoriedade.
São Francisco é hoje um magnífico espaço da nossa Cidade. Tem instalações, tem equipamentos, tem a simpatia de quem lá vai. Mas faltam-lhe trabalhadores livres da precariedade, orgãos de gestão livres de outro interesse que não seja o do serviço público, programação livre do casuísmo e do anúncio em cima da hora.
São Francisco merece a análise coletiva que merece um equipamento daquela dimensão e importância, porque o seu funcionamento não pode ser um empecilho guloso ao desenvolvimento de todas - e são muitas - as iniciativas culturais da Cidade e da região - amadoras e profissionais, de impacto local e de impacto nacional, dirigidas a públicos vastos e a públicos diminutos.
Neste dias o grupo político dos Cidadãos por Coimbra fez-nos chegar uma proposta de resolução que, naturalmente, contribui para colocar em cima da mesa uma questão essencial - a da estabilização do dossiê São Francisco. Concordamos com o preâmbulo, discordamos das duas recomendações produzidas no documento, pelas razões que passo a explicitar:
Assim a nossa proposta é a de recomendar:
1. à Câmara Municipal, a abertura de um período de ampla discussão pública, calendarizada, destinada a debater papel que o Convento de São Francisco deverá assumir na vida cultural do município, que o mesmo é dizer na definição de políticas municipais para a Cultura;
2. à Assembleia Municipal a convocação, em data próxima, de uma Assembleia Municipal extraordinária, dedicada à discussão dos aspetos enunciados nas duas propostas apresentadas perante esta Assembleia.
LOUSÃ - CDU DIVULGA PRIMEIRAS CANDIDATAS À CÂMARA E ASSEMBLEIA
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A CDU divulga que as suas candidatas à Câmara Municipal e Assembleia Municipal da Lousã serão Marina Quaresma e Conceição Loureiro respectivamente.
Maria da Conceição Loureiro, tem 58 anos, é Professora do ensino secundário no Agrupamento de Escolas da Lousã. A Candidata à Assembleia Municipal da Lousã pela CDU nas próximas eleições autárquicas, cumpre desde 2013 o seu mandato de eleita nas eleições anteriores. Continua a defender os projectos CDU, por acreditar que é a melhor forma de defender os interesses e aspirações dos lousanenses para uma autarquia de processos democráticos e transparentes na administração local.