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Os motoristas de transportes de mercadorias, na pratica já pagam para trabalhar e são transformados, pelas empresas e pelo governo, na “peça” mais barata do camião.

20121114_manifestao_coimbra_2_web.jpgHORÁRIOS DESREGULADOS E INCUMPRIMENTO DA LEI

No sector do transporte internacional, há motoristas que saem de Portugal com a indicação que vão estar fora uma semana e acabam por estar três semanas ou mais. Muitos regressam a casa só para mudar de roupa para depois voltar a sair, tal é o grau de desregulação dos horários contribuindo para o aumento da exploração.

Apesar da lei obrigar as empresas a prestar um adiantamento ao motorista por conta das despesas com a viatura e com o próprio, muitas empresas não entregam qualquer valor monetário para pagamento de alimentação e outros gastos e assim empurram os motoristas para dias e dias de alimentação insuficiente. Há já casos de motoristas que tem de recorrer à solidariedade de outros, para não passar fome.

O patronato quer que se considere só o tempo de condução como horário de  trabalho. Desta forma os trabalhadores estão ao serviço todos os dias, 15 e 16 horas, recebendo só o vencimento base.

A aplicação do novo código do trabalho, não obriga a baixar o preço hora praticado, antes fixa um valor mínimo, mantendo-se o contrato colectivo em vigor. À pala da dita crise e das benesses e leis que sucessivos governos de politicas de direita lhe tem oferecido, o patronato corta as ditas ajudas de custo, duplica-se o trabalho e os dias a dormir no camião.

ATACAR A CONTRATAÇÃO COLECTIVA É ATACAR OS SALÁRIOS E DIREITOS

Desde 1997 que o patronato se recusa a negociar novo contrato. O que levou a que o ordenado base de um motorista seja hoje equivalente ao ordenado mínimo.

Começaram por substituir os aumentos salariais por aumento do peso das ajudas de custo e valor de quilómetros na remuneração. Agora, a pretexto da crise, baixam os prémios e as ajudas de custo, diminuindo a remuneração dos trabalhadores.

Cortam o valor da clausula 74º, Valor remuneratório mínimo calculado na base de 2 horas diárias de trabalho extraordinário e nocturno. O patronato tenta aproveitar o abaixamento do valor das horas extra pela legislação geral de trabalho, para baixar esta compensação e não paga o restante trabalho suplementar sábados, domingos, feriados e restante trabalho extra. Os trabalhadores não podem aceitar esta diminuição.

No Transporte Nacional, corta-se também  nas ditas ajudas de custo com a desculpa de que as mesmas pagam tudo, refeições, horas, dormidas, diuturnidades e mais que vier. O objectivo é obrigar a trabalhar cada vez mais e aumentar a precariedade.  


DESPEDIMENTOS ILEGAIS

Despede-se de qualquer forma, mantêm-se trabalhadores com contratos a tempo parcial ou a termo, de forma ilegal, fecham-se empresas facilmente e de forma duvidosa.

Diariamente centenas de trabalhadores com vínculos efectivos nas empresas estão a ser marginalizados (encostados) sem atribuição de trabalho como forma de pressão para abandonarem as empresas, com o objectivo de os substituir por trabalhadores com vínculos precários. Só a solidariedade e união de todos os trabalhadores podem contrariar o aumento da precariedade.

É NECESSÁRIO PARAR ESTE ATAQUE AOS TRABALHADORES AO POVO E AO PAÍS!

É importante  e urgente que os trabalhadores dos transportes de mercadorias se unam e lutem contra o trabalho escravo, por melhores condições de vida, aumento de salário e trabalho com direitos.

JUNTA-TE À LUTA DOS RESTANTES TRABALHADORES, PELO FIM DESTAS POLITICAS!

É necessário uma politica patriótica e de esquerda em defesa dos trabalhadores e dos seus interesses e direitos por um Portugal com futuro.

É URGENTE DERROTAR ESTE GOVERNO E ESTA POLÍTICA!

Próximas acções da célula de motorista:

CONVÍVIO DE MOTORISTAS Coimbra, 30 Março.

ACÇÃO DE CONTACTO COM MOTORISTAS Com o deputado do PCP - Bruno Dias - Vilar Formoso - 01 Abril - Participa!

centenário acções coimbra

 

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20180100 Breve Curso da História do Capitalismo

 

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