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A Greve Geral de 22 de Março constituiu uma poderosa jornada de luta contra o pacto de agressão que contribuiu para a mobilização e esclarecimento dos trabalhadores. Uma Greve que demonstrou a justeza da sua convocação com importantes adesões, sendo construída num clima de condicionamento dos trabalhadores, agravado com o aumento do desemprego e precariedade laboral. No distrito de Coimbra, entre Agosto de 2011 e Janeiro de 2012, 5062 trabalhadores ficaram desempregados o que significa que o desemprego aumentou à razão de 1000 trabalhadores por mês.

A Greve Geral em Coimbra teve adesões importantes e impactos em todos os sectores de actividade. Encerraram duas estações de Caminho de Ferro, Verride e Coimbra-A, o que contribuiu para a supressão de Comboios. Foi visível a forte adesão dos trabalhadores do sector ferroviário, apesar de prosseguir pressão e chantagem das administrações designadamente através da imposição de serviços mínimos que violam o direito à Greve.

No âmbito dos trabalhadores da Administração Local a Greve Geral teve uma boa expressão. Na empresa Águas da Figueira rondou os 100% no sector operário e os Serviços Municipalizados de Transportes de Coimbra tiveram uma adesão à greve de 65%, com impactos visíveis na Cidade de Coimbra.

Nos Transportes Rodoviários a greve teve espressão na RBL,cerca de 80% de adesão, na ETAC em Cantanhede atingiu os 90% de adesão, sendo que nas oficinas do grupo Trandev atingiu os 88%.

Na Secil – prebetão, fabicação de produtos de cimento, e nos mármores Firmino Batista houve uma adesão de 100%. Nas oficinas da CaetanoAuto, em Coimbra, aderiram 87% dos trabalhadores.Nos CTT houve uma adesão de 92% no centro de distribuição de Taveiro e 77% no centro de distribuição de Montemor-o-Velho.

No sector da Administração Pública Central foram muitos os serviços e repartições encerradas. Nos Hospitais da Universidade de Coimbra, os Serviços de Urgência tiveram uma adesão de 80%, no Hospital dos Covões, os serviços de urgência tiveram uma adesão de 100%, sendo que nos serviços de internamento a adesão foi de 70%. No âmbito da enfermagem a adesão foi de 30%. Em muitos serviços públicos de saúde apenas foram cumpridos os serviços mínimos.

No sector da Educação, pela acção conjugada de trabalhadores docentes e não docentes nos estabelecimentos de ensino encerraram várias escolas e outras funcionaram de forma condicionada. A greve dos trabalhadores do sector da hotelaria teve efeitos com encerramento de 28 cantinas escolares que contribuiram para o encerramento de várias escolas. Aderiram 75% das trabalhadoras do serviço de alimentação dos SUCH nos Hospitais da Universidade de Coimbra. Na lavandaria SUCH, também nos HUC, a adesão foi de 60%, trabalharam sobretudo trabalhadores contratados, não houve distrubuição de roupa. A adesão foi de 100% na cantina da Escola de Enfermagem Bissaya Barreto e no refeitório da Escola Superior de Engenheria, que encerraram. Na Alimentação e no refeitório da Maternidade Bissaya Barreto a adesão foi de 50% na, e também encerrou.

No Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra todos os bolseiros de investigação fizeram greve, tendo paralizado o centro de estudos.

A companhia de teatro “ O Teatrão” decidiu adiar a estreia marcada para o dia da Greve do seu novo espectáculo “Shakespeare pelas barbas”, tendo emitido um comunicado em que informa que o faz por considerar que essa é a forma adequada de estar presente nesta importante jornada de luta.

A DORC do PCP saúda todos os trabalhadores que fizeram Greve e que participaram nos piquetes durante toda a noite. Saúda ainda todos os que participaram na concentração na Praça 8 de Maio que se transformou numa grande manifestação que se deslocou até à Segurança Social como forma de protesto contra o Pacto de Agressão e contra as gravosas alterações à legilação laboral. A DORC do PCP apela à continuação da luta nas empresas e nas ruas contra as medidas de afundamento do país contidas no Pacto de Agressão assinado por PS, PSD e CDS.

Só a união de todos os trabalhadores, democratas e patriotas pode promover a necessária ruptura com a política de direita, assegurar uma política patriótica e de esquerda, com a renegociação da dívida nos montantes, nos prazos e nos juros, a aposta no sector produtivo e na produção nacional, o controlo público sobre os sectores estratégicos, a valorização do trabalho e dos trabalhadores, designadamente o aumento dos salários e das pensões, a garantia dos apoios sociais, a defesa dos serviços públicos, o apoio aos micro pequenos e médios empresários, a afirmação da soberania nacional é o único caminho para Portugal.

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